Senador Ciro Nogueira defende ex-presidente Bolsonaro e ataca Freire Gomes

Nogueira acusou Freire Gomes de prevaricar por não denunciar Bolsonaro e chamou o militar de “criminoso inconteste”

Senador Ciro Nogueira defende ex-presidente Bolsonaro e ataca Freire Gomes | Fabio Rodrigues/Agência Brasil
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Ciro Nogueira (PP-PI), ex-chefe da Casa Civil durante o governo Bolsonaro, defendeu o ex-presidente após as revelações sobre a suposta arquitetura de um golpe de estado. Ciro Nogueira atacou o general Freire Gomes, que em depoimento à Polícia Federal disse ter se oposto ao golpe planejado por Bolsonaro. O senador também fez críticas ao então comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Baptista Junior, que igualmente rechaçou o golpe e, em depoimento, revelou que Freire Gomes teria ameaçado prender Bolsonaro, caso o então presidente desse prosseguimento ao ímpeto antidemocrático.

"O general da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à democracia é o mesmo que agora bate no ex-comandante em chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo comandante em chefe, caso ele tivesse sido reeleito?", escreveu o senador em seu perfil no X.

CHAMOU O MILITAR DE CRIMINOSO: Nogueira acusou Freire Gomes de prevaricar por não denunciar Bolsonaro e chamou o militar de "criminoso inconteste". "Está absolutamente provado que há um criminoso inconteste. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia nesta segunda-feira (18), não tendo ocorrido".

MANDOU O MILITAR HONRAR SUA FRALDA: Ciro Nogueira também disse ser uma "vergonha inominável" Freire Gomes "borrar-se agora" em meio às investigações e mandou o militar "honrar sua farda". "Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas".

ENTENDA O CASO: Freire Gomes informou à Polícia Federal que a minuta golpista encontrada na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, é a mesma versão que foi apresentada por Bolsonaro aos chefes das Forças Armadas durante uma reunião em dezembro de 2022. Por sua vez, Baptista Júnior afirmou à PF que Freire Gomes chegou a comunicar que tomaria medidas para prender Bolsonaro caso ele tentasse implementar um golpe de Estado, conforme reportado pela Folha de S.Paulo. 

Freire Gomes chegou a ser chamado de "cagão" por Braga Netto e Ailton Moraes Barros por ter recusado o plano golpista de Bolsonaro. Em depoimento, o general disse ter sofrido "ameaças e pressões" por não embarcar na trama, e alegou que recebia ataques nas redes do economista Paulo Figueiredo, ex-comentarista da Jovem Pan, e que também é investigado na operação que investigar o golpe após as eleições de 2022. Ele também depôs que o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL-RJ) sugeriu o uso das Forças Armadas para barrar a posse de Lula.

(Com informações da FolhaPress)



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES