Sobrinho de Bolsonaro, Léo Índio é incluído no inquérito dos atos golpistas

Léo Índio teria invadido o Congresso Nacional durante os atos antidemocráticos.

Léo Índio é acusado de participar dos atos golpistas | Reprodução
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A família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) começa a ser impactada diretamente nas investigações dos atos golpistas de 08 de janeiro, o seu sobrinho, Léo Índio, foi incluído no Inquérito dos Atos Antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal (STF),que tem como relator o ministro Alexandre de Moraes.

A solicitação da inclusão do sobrinho do ex-presidente foi feita pela Procuradoria-Geral da República na segunda quinzena de abril, no entanto, somente nesta quarta-feira, 17 de maio, o pedido foi acatado pelo Supremo.  Léo Índio teria invadido o Congresso Nacional durante os atos antidemocráticos. 

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Cabe sinalizar que a notícia-crime contra ele foi protocolada pelo advogado Leonardo Coreicha no dia 17 de janeiro deste ano, sendo juntada à Petição 10850 por determinação do ministro do STF Dias Toffoli. O processo segue em sigilo na Corte, a peça processual investiga todos os participantes dos atos do 8 de janeiro.

Essa não é a primeira vez que Léo Índio está envolvido em processos, por exemplo, ele foi alvo da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal no dia 27 de janeiro. Na ocasião, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. 

Mais de 245 denúncias acatadas

O Supremo Tribunal Federal (STF) acatou, na segunda-feira (15), mais 245 denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em dois inquéritos instaurados contra bolsonaristas acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. Por maioria de votos,  os acusados se tornaram réus e irão responder a uma ação penal pelos crimes descritos pela PGR. 

Na nova fase do processo, haverá coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Só depois o STF irá julgar se condena ou absolve os réus. Segundo o STF, inicialmente, estava prevista a análise de 250 denúncias, contudo, os advogados de cinco pessoas investigadas comprovaram que não foi possível inserir suas sustentações orais no sistema até o prazo limite. Para garantir o direito à ampla defesa, o STF retirou os casos da pauta, para incluí-los em uma sessão virtual posterior.

Segundo o STF, das novas 245 denúncias pautadas, 220 estão inseridas no inquérito referente a autores intelectuais, e instigadores dos atos, que acamparam em frente ao Quartel-General do Exército na capital federal até o dia seguinte às manifestações golpistas. Já as outras 25 estão inclusas no inquérito relativo a autores intelectuais e executores, que efetivamente praticaram os atos de vandalismo e destruição do patrimônio público.

O STF analisa o quinto grupo de denúncias apresentadas pela PGR, em sessão virtual que iniciou à 0h desta terça-feira (16). O julgamento ocorrerá até as 23h59 do dia 22/5. Segundo o Supremo, são mais 250 denúncias a serem apreciadas, todas no Inquérito que apura a responsabilidade dos autores intelectuais, alcançando o total de 1045 submetidas ao crivo do colegiado até o momento.  



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