STF registra mais de 1,2 mil réus por atos golpistas 6 meses após ataques

Segundo STF, 253 pessoas ainda estão detidas por conta dos ataques aos prédios do Planalto, Congresso e do próprio Supremo.

Várias pessoas ainda estão detidas por conta dos ataques | Gabriela Biló/Folhapress
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Depois de seis meses dos ataques de 8 de janeiro, o STF (STF) deu início a processos penais contra 1.290 acusados de participação nas ações antidemocráticas, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Para se ter uma ideia, desde abril, em oito blocos de julgamentosl, o STF avaliou as denúncias apresentadas pela Procuradoria Geral da República e, na maioria dos casos, decidiu tornar os participantes dos ataques réus.

De acordo com informações do STF, 253 pessoas ainda estão detidas por conta dos ataques aos prédios do Planalto, Congresso e do próprio Supremo. Ainda há cem denúncias a serem julgadas. A expectativa dentro do tribunal é que os primeiros casos estejam prontos para serem julgados no segundo semestre e, somente depois, o STF decidirá se os réus serão condenados ou absolvidos por conta de seus atos.

Vale lembrar, ainda, que a Corte também está conduzindo pelo menos oito inquéritos solicitados pela Procuradoria Geral da República no sentido de investigar e apontar quem são os executores, autores intelectuais, instigadores, bem como as autoridades que possuem foro privilegiado envolvidos nos atos de vandalismo.

Um desses inquéritos é direcionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, por causa da publicação, em uma rede social, de um vídeo no qual ele fazia questionamentos acerca do sistema eleitoral. Durante o depoimento quanto ao caso, no mês de abril, o ex-presidente afirmou aos investigadores que compartilhou o material acidentalmente.

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Estão sendo investigados, tamém, nesses inquéritos, os deputados Silvia Waiãpi, Clarissa Tércio e André Fernandes, bem como o governador Ibaneis Rocha e do ex-ministro e ex-secretário de segurança Anderson Torres. Quanto a Waiãpi e Tércio, a Procuradoria Geral da República solicitou o arquivamento das investigações por não encontrar indícios com relação a crime.

Quanto ao deputado André Fernandes, a Polícia Federal chegou a concluir que há indícios de incitação ao crime. A defesa do parlamentar chegou a solicitar o arquivamento da investigação ao STF. Na última sexta-feira (7), foi aberta uma investigação mais recente contra o deputado General Girão, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República.



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