Veja ex-aliados que, assim como corrente de motocicleta, romperam com Bolsonaro

As alianças foram quebradas, sobretudo, depois que o ex-presidente não conseguiu se reeleger

Joice Hasselmann, Alexandre Frota e Janaina Paschoal | Reprodução
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Na última semana, Jackson Villar, o comerciante criador das motociatas em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), surpreendeu ao romper com o ex-presidente e convidar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para seu próximo evento em 2024. Essa mudança de lealdade, no entanto, não é um caso isolado. Desde sua eleição em 2018, Bolsonaro viu diversos nomes, antes aliados fervorosos, se afastarem, expressando discordâncias e descontentamentos.

Relembre alguns ex-aliados do ex-presidente

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Alexandre Frota: Ex-deputado federal, filiado ao PSL na época, Frota foi um defensor inicial de Bolsonaro. No entanto, passou a criticar publicamente o governo, afastando-se e se candidatando sem sucesso à Alesp em 2022.

Joice Hasselmann: Jornalista e ex-deputada, foi a mulher mais votada em 2018. Inicialmente no PSL, rompeu com Bolsonaro em 2021 ao migrar para o PSDB, criticando a condução da pandemia. Em 2022, não conseguiu se reeleger.

Janaina Paschoal: Advogada e ex-deputada estadual, cogitada como vice de Bolsonaro em 2018. No entanto, afastou-se, especialmente devido à resposta à pandemia. Em 2022, buscou vaga no Senado, mas não foi eleita.

João Doria: Ex-governador de São Paulo, inicialmente aliado de Bolsonaro, rompeu em 2019. A animosidade cresceu durante a pandemia, com uma disputa pública pela produção da vacina Covid-19.

Irmãos Weintraub: Abraham, ex-ministro da Educação, e Arthur, assessor especial de Bolsonaro, eram bolsonaristas de destaque. Romperam em 2022, criticando a filiação de Bolsonaro ao PL de Valdemar Costa Neto.

Luiz Henrique Mandetta: Ex-ministro da Saúde, rompeu com Bolsonaro devido às divergências sobre a pandemia de Covid-19. Foi demitido em 2020 e passou a criticar publicamente o governo.

Soraya Thronicke: Eleita em 2018 pelo PSL, inicialmente alinhada com Bolsonaro, teve desentendimentos em 2019 e, ao longo da pandemia, se afastou mais. Em 2021, participou da CPI da Covid e criticou o governo. Candidata à Presidência, agora atua em conjunto com Lula.

Esses desdobramentos revelam uma dinâmica política em constante evolução, em que antigos aliados se tornam críticos, refletindo mudanças nas perspectivas políticas e ideológicas no cenário brasileiro.

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