Acusado de mandar matar cabo diz ser vítima de “armação”

Acusado de mandar matar cabo diz ser vítima de “armação”

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Nazareno Thé, advogado de defesa de Leonardo Ferreira Lima, acusado de mandar matar o cabo Claudemir Sousa, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que foi executado com cinco tiros de pistola por volta das 21h30, no momento em que saía de uma academia na avenida Principal do conjunto Sacy, na zona Sul de Teresina, afirmou que alegará a tese de inocência do fiscal de pátio e funcionário da Infraero, que segue preso juntamente com os demais envolvidos. 

“Eu na realidade tive três oportunidades de conversar com o Leonardo. Eu ainda não estou inteirado de todos os fatos, de todas as circunstâncias de como se deu este fato. Nós tratamos lá na delegacia de dar amparo a ele, para que fosse feito depoimento em segurança, que ele estava temeroso pela própria vida. O interessante é que quando fui fazer visita, ele demonstrou estar muito traumatizado, disse ser inocente e disse não saber porque fizeram isso com ele", afirmou. 

Segundo o advogado, Leonardo alegou inocência e disse estar sendo vítima de uma 'armação'. “Antes de declarar a tese que vai ser colocada, eu primeiro tenho que estar seguro, porque ainda estou tomando conhecimento dos fatos e preciso fazer as minhas próprias investigações. Eu irei investigar, numa relação de advogado e cliente. Ele disse que é inocente e que não sabe por qual motivo aquilo aconteceu, e disse ser vítima de uma armação", acrescentou. 

“Nós vamos esclarecer não só o fato, mas as circunstâncias de como tudo ocorreu", finalizou.

O secretário de segurança Pública do Estado, Fábio Abreu, falou sobre o andamento das investigações. “É um caso que a última pessoa a ser ouvida já prestou depoimento para o delegado, que vai finalizar o inquérito e eu procuro estar informado para acompanhar o caso e jamais interferiria na decisão do delegado. A gente tem acompanhado os passos. O último foi a oitiva da mulher, apontada como causadora, segundo as investigações", disse. 

Fábio Abreú comentou sobre o depoimento dado pela mulher apontada como pivô do crime. Durante depoimento, ela disse que há dois anos teve um relacionamento com o  cabo. Disse que conhecia Leonardo de um povoado de onde é natural, em Hugo Napoleão. Esta versão, no entanto, está sendo investigada. 

“Todas as pessoas serão ouvidas e o delegado vai ter toda possibilidade para entender, através de provas, se a mulher se contradiz durante os depoimentos", esclareceu. 

Mulher apontada como pivô do crime 

Durante o depoimento, a mulher esteve acompanhada do advogado Décio Solano, que destacou que sua cliente relatou que conhecia tanto a vítima quanto o acusado de ser o mentor do crime, tendo, inclusive, se relacionado com o policial, mas, que o namoro havia acabado em 2014. 

"Foi um depoimento de mais de 3 horas, justamente para esclarecer a relação dela com a vítima e com o acusado. Com a vítima, ela não nega, teve um relacionamento amoroso há mais de dois anos e quando ele foi deslocado para a Força Nacional ainda em 2014, para a Copa do Mundo, eles acharam melhor romper o relacionamento. Com o acusado, ela conhece, conhece a família, mas, nunca teve qualquer relacionamento amoroso com ele”, disse o advogado.  



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