Taxista acusado de tentativa de estupro a garoto de 14 anos é liberado por falta de provas

Taxista acusado de tentativa de estupro a garoto de 14 anos é liberado por falta de provas

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Na última terça-feira um menor de 14 anos decepou a orelha de um taxista na zona sul de Teresina e quase foi linchado pela população. A primeiro momento a informação apontava que o caso envolvia uma tentativa de assalto, porém o Conselho Tutelar apura que houve tentativa de estuprar o menor, e para escapar do assédio, o garoto reagiu ferindo o taxista.

Agora a família do garoto de 14 anos acusa o taxista de tentativa de estupro, já o taxista afirma que foi alvo de um assalto. A polícia ouviu o Conselho Tutelar e o taxista envolvido no caso, mas ele foi liberado por falta de provas.

Familiares do menor estão abalados, a avó que cuida do garoto permanece em estado de choque. Com medo de represálias e temendo a exposição, ela prefere não ser identificada.

“Ele nunca tinha pegado taxi sozinho, essa história está muito estranha, porque ele vinha da escola e poderia ter pegado esse carro no Parque Piauí, e esse taxista que diz que pegou uma corrida, porque ele não o trouxe pra casa? Ele foi levado para uns lugares estranhos, o menino ainda tentou correr, mas não conseguiu. A justiça de Deus eu sei que existe”, disse a avó do garoto em prantos.

O pai do garoto afirma que ele tem deficiência mental e que é sempre acompanhado por profissionais da saúde. Ele disse ainda que teve informações sobre o taxista estar relacionado a outras tentativas de estupro.

“Como ele disse desde o começo que não houve relação, que ele foi obrigado a fazer sexo oral, o próprio policial que estava nos acompanhando falou que não constava mesmo relação. Só pelo relato dele, o taxista poderia se dar bem. A criança está super abalada, ele não quer nem comer, nem ir para a escola”, disse o pai. A versão relatada pelo menor de idade é contestada pelo advogado do taxista, o acusado foi liberado pela justiça por não haver provas para acusação.

“O taxista foi liberado imediatamente porque não foi comprovado nada que o acusasse. Tudo isso não passa de invenção desse adolescente, o taxista tem, a ficha limpa, é um pai de família e uma pessoa de bem”, disse Rafael Machado.

Na Cooperativa onde o taxista trabalha, o diretor apresentou or relatório do monitoramento do veículo, que mostra que toda a ação durou cerca de oito minutos. “A prova é de que o nosso motorista anunciou que estava com problemas oito minutos depois”, disse Everardo Fontenele, presidente da Cooperativa.

Segundo a Conselheira Tutelar que acompanha o caso, Rosa Helena, o menor manteve a versão inicial da história.



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