Baretta diz que 'sente nojo' do depoimento dado pela mãe de Izadora Mourão

O coordenador do DHPP declarou ainda que as provas estão bem formuladas no inquérito e que não há nenhuma dúvida da participação do João Paulo.

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O coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Baretta, declarou em entrevista exclusiva ao repórter da Rede Meio Norte, Felipe Reis, que sente nojo do depoimento dado pela senhora Maria Nerci dos Santos Mourão, condenada a 19 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato da própria filha, a advogada Izadora Mourão.

Segundo o delegado, o depoimento de Maria Nerci estava cheio de contradições e que a sociedade precisa de justiça, o que não houve durante o julgamento. Baretta afirmou ainda que as provas cabais estão bem formuladas no inquérito, e que não há nenhuma dúvida de que João Paulo tenha participado junto com a mãe do homicídio triplamente qualificado. 

O coordenador do DHPP declarou ainda em entrevista, que acreditava que o João Paulo não escaparia da condenação, mas que a justiça condenou uma assassina e deixou um assassino livre. 

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Delegado Francisco Baretta declarou que não há dúvidas da participação de João Paulo - Foto: Raíssa Morais

"RESULTADO SATISFATÓRIO", DIZ DEFESA

Em vídeo enviado à reportagem, a advogada de Maria Nerci e João Paulo, Esmaela Macedo, declarou que o resultado foi muito satisfatório para a defesa. 

“Sou advogada em Pedro II, atuei e continuarei atuando neste processo até o fim junto do Dr. Eduardo Faustino e da Dra. Priscila Falcão e aqui agradeço a parceria que juntos conseguimos provar a verdade, trazer a justiça esclarecer os fatos sem nenhuma contaminação de ódio. A defesa desde o princípio trabalhou com provas, não com possibilidades. Trabalhamos com a verdade dos fatos e quem trabalha com a verdade não tem medo, por isso não apresentamos nenhum recurso, nenhum habeas corpus, quisemos que esse processo corresse com celeridade e correu. O judiciário foi muito competente e em 1 ano e um mês o caso foi esclarecido definitivamente. Parabenizo a atuação da polícia, a atuação do Ministério Público, o judiciário na sua conjuntura e aqui venho dizer que o resultado foi satisfatório para a defesa porque foi baseado nas provas”, declarou. 

A advogada disse ainda que João Paulo Mourão será liberado ainda hoje do presídio de Altos. “Daqui a pouco o João Paulo será posto em liberdade por medida de justiça, estará em casa e tentará ser reintegrado a uma sociedade que lhe condenou sem ver suas provas”, finalizou. 

CONDENAÇÃO

O Tribunal Popular do Júri da Comarca de Pedro II condenou na noite de quarta-feira (16), Maria Nerci dos Santos Mourão a  19 anos e 6 meses de reclusão. Já o irmão João Paulo Santos Mourão, tido como partícipe do no caso, foi absolvido pelo crime. 

João Paulo e Maria Nerci foram julgados durante todo o dia de ontem pelo crime contra Izadora - Foto: Reprodução



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