Em entrevista, delegado Matheus Zanatta fala sobre a conclusão dada pela polícia sobre a morte do taxista

Em entrevista, delegado Matheus Zanatta fala sobre a conclusão dada pela polícia sobre a morte do taxista

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A conclusão do inquérito sobre a morte do taxista Carlos Alberto de Sousa, assassinado no dia 29 de agosto, no centro de Teresina foi divulgado nesta segunda-feira (08/09), pela Polícia Civil. De acordo com o delegado Matheus Zanatta, durante as investigações não ficou nada comprovado sobre o envolvimento de gangues ou conflitos entre taxistas e criminosos, e sim um latrocínio.

Na manhã desta terça-feira (09/09), o delegado esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte para falar sobre o caso.

“Nós concluímos na sexta-feira. A polícia intensificou as investigações e agora cabe ao judiciário fazer suas diligências afim de tomar alguma decisão definitiva em relação ao maior de idade. O Ericles, que é o maior, sempre confessou o crime com muita frieza, no entanto, o menor identificado como 'neguim José', sempre negou, mas não acreditamos porque temos uma prova técnica que indica que as impressões digitais dele estavam presentes no carro da vítima.

O maior contou com detalhes os fatos, disseram que dia 29 de agosto pegaram uma corrida com o taxista, e durante isso o menor anunciou o assalto com a arma em punho. Na rua Anísio de Abreu o taxista parou e empreendeu fuga, o maior tomou a arma do menor e foi em direção a ele, a vítima caiu e teve uma luta corporal no local, após isso ele atirou. Eu perguntei para ele porque ele tinha ido atrás do taxista, ele alegou que queria que o homem continuasse dirigindo o veículo para eles poderem continuar fazendo assalto.

O Ericles estava solto há 15 dias, e o menor que já tinha três passagens estava solto há 2 dias. Nós entregamos dois relatórios um para a justiça comum e outro pra Vara da Infância e Juventude, na justiça comum ele foi indiciado com o crime de latrocínio podendo pegar até 30 anos de prisão, mas nós sabemos que existe uma brecha na lei e a medida socioeducativa que pode se impor ao menor é uma internação definitiva de 3 anos, então por esse ato ele só pode passar três anos”, declarou.

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