THE: 27 são indiciados por fraude no concurso da Polícia Civil

Greco informou que dos 27, 14 são agentes da Polícia Civil.

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Na sexta-feira (09)(, o promotor Jorge Luiz da Costa Pessoa, do Ministério Público Estadual, ofereceu denúncia contra 27 pessoas por fraude no concurso público da Polícia Civil de 2012. De acordo com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), o inquérito está concluído, mas apenas sete pessoas seguem presas e uma continua foragida. 

No dia 09 de maio deste ano,  o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) deflagrou a Operação Infiltrados que cumpriu 23 de prisões preventivas, sendo 13 contra policiais civis que conseguiram aprovação no certame, temporárias e conduções coercitivas e 28 mandados de busca e apreensão. 

No dia 15, a Central de Inquéritos de Teresina determinou a soltura de 15 pessoas que estavam presas de forma temporária suspeitas de fazerem parte da quadrilha acusada de  fraudar o concurso da Polícia Civil. O pedido de soltura partiu da própria polícia, impondo medida restritiva aos beneficiados com esta liberdade.

De acordo com o delegado Kleydson Ferreira, do Greco, os 27 indiciados, sendo que 14 sãopoliciais civis, possuem participação no crime. Apenas sete pessoas continuam presas e uma segue foragida. "Casa suspeito teve participação especificada no crime", afirmou o delegado. 

As investigações mostraram que os suspeitos pagaram até R$ 25 mil pelo gabarito das provas.  Mensagens divulgadas pela polícia mostram suposta ligação entre agentes da polícia civil aprovados no certame e os presos por fraude, criminosos que lideram a quadrilha. 

Conforme o delegado Kleidson Ferreira, o professor Cristian Santiago e o estudante de medicina Sávio de Castro Leite são apontados como líderes dessa quadrilha. “No Concurso da Polícia Civil, havia um grupo liderado pelo Cristian e outro liderado pelo Sávio. Posteriormente esse grupo se uniu, passou a se tornar apenas um, todos fizeram fraudes”, afirmou.

Segundo o Greco, as negociações e cobranças para quem solicitava os 'serviços' da quadrilha eram feitas pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Um dos policiais, identificado como André Luis Carvalho, passou a integrar o grupo criminoso na função de fazer cobranças de quem contratavam a quadrilha.

As ações da “Operação Infiltrados” iniciaram ano passado após fraude no concursos do Tribunal de Justiça do Piauí e do Corpo de Bombeiros. A polícia concluiu que um grupo formado por profissionais de diversas áreas se especializou nesse tipo de crime.



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