Conheça o tratamento de Deborah Secco para alopecia androgenética

Assim como a atriz, mais de 42 milhões de brasileiros sofrem com a alopecia androgenética

Esse distúrbio pode ser algo passageiro ou definitivo e afeta homens e mulheres de diferentes idades, as causas que levam à essa patologia são diversas, assim como o seu tipo e grau | Reprodução: Internet
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Recentemente, Deborah Secco falou sobre sua luta contra a alopecia androgenética e a perda de autoestima. A atriz contou que a condição se agravou por conta de sua profissão. "Eu tenho pouco cabelo e um cabelo bem fininho, quase de bebê. Isso sempre foi uma questão para mim. Com a minha profissão eu tive que pintar cabelo, colocar megahair... E isso danifica muito o cabelo", contou.

Mas afinal,  o que é a alopecia androgenética?

Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

Tratamento de Deborah Secco

Como forma de lidar com a alopecia androgenética, Deborah Secco procurou tratamentos até encontrar a dermatologista Carla Nogueira. Em conversa com o gshow, a médica deu detalhes sobre o trabalho que faz com a atriz: "Na Deborah, usamos a intradermoterapia capilar, com associação de ativos em mesclas aplicados diretamente no couro cabeludo. E o plasma, que realizamos como parte da nossa terapia regenerativa, pela capacidade de formar novos vasos sanguíneos e melhorar a irrigação capilar".

A especialista explicou que a rotina de cuidados em casa também fez parte do tratamento: "Ela também tem uma rotina em casa, definida após a realização de um teste genético que avaliou os melhores medicamentos para usarmos no tratamento dela. Esse tratamento domiciliar é realizado com medicamentos, vitaminas e loções que vamos ajustando para termos um melhor resultado. Além disso, nós também cuidamos dos fios com a terapia capilar, utilizando tratamentos para recuperar o brilho e deixar mais macios e sedosos”, contou.

Apesar dos diversos tratamentos, a médica afirma que nenhum deles tem o potencial de curar a calvície por completo. Porém, segundo ela, o maior avanço no tratamento estético da alopecia androgenética é a possibilidade de realização de transplante capilar. "Nos casos em que parecia não haver mais nenhuma possibilidade de revertermos o quadro, agora podemos ter o sorriso dos pacientes após o transplante. Além disso, temos novos medicamentos liberados pela Anvisa que possibilitam um maior arsenal no combate à progressão da doença."

Carla Nogueira explica que a alopecia androgenética vem de um quadro crônico e progressivo, que ocorre pela associação de fatores hormonais, genéticos e ambientais. O principal sintoma é o afinamento progressivo dos fios e, finalmente, a atrofia dos folículos, gerando a calvície. "Inicialmente, identificamos pela redução da densidade dos cabelos, aquela sensação de aparecimento de falhas e afinamento dos fios, que pode progredir para atrofia e perda total do fio, gerando as áreas de calvície, mais comuns nos homens", diz a médica.

Nas mulheres, a alopecia se manifesta no afinamento dos fios, diminuindo a densidade no topo da cabeça e na linha frontal dos cabelos. Já nos homens, a queda de cabelo é o quadro mais comum. "Isso facilita a avaliação em homens. Pois a maioria não tem variações hormonais e nutricionais, como acontece com as mulheres", esclarece.

Diagnóstico

Para realizar o diagnóstico, a profissional afirma que os profissionais precisam se atentar às carências de vitaminas e processos inflamatórios agudos ou crônicos, sendo importante uma boa coleta de dados clínicos do paciente e, muitas vezes, sendo necessária uma triagem por meio de exames laboratoriais ou até mesmo biópsia do couro cabeludo. Uma pessoa com suspeita de alopecia androgenética deve estar muito atenta aos primeiros sinais, segundo a médica. 

Alguns cuidados primordiais são:

  • Ter uma boa alimentação e sempre que possível fazer exames com profissionais que entendam as necessidades nutricionais para ter cabelos saudáveis;
  • Manter o couro cabeludo bem higienizado, sempre usando produtos de qualidade nos cuidados diários;
  • Entender que o processo é crônico e, para manter os cabelos bonitos e saudáveis, sem progressão ou piora, o tratamento é para a vida toda.


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