Descubra sem quais partes do corpo é possível sobreviver

É possível, sim, viver sem alguns dos 78 órgãos que compõem o organismo humano

Você já se perguntou se todos os órgãos do seu corpo são extremamente essenciais para a sua vida? | Reprodução: Internet
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Você já se perguntou com quais órgãos você precisa para sobreviver? O corpo humano é formado por inúmeros órgãos responsáveis por garantir nossa sobrevivência. No entanto, alguns deles não são exatamente essenciais – e são até dispensáveis para a vida. O número de órgãos considerados "prescindíveis", que não são estritamente necessários à vida, chega a ser surpreendente. Conheça a seguir, uma lista uma lista de órgãos que, mesmo muito importantes, em última instância, são opcionais para nossa sobrevivência.

1. Amígdalas 

As amígdalas, por exemplo, ainda que protejam as vias respiratórias de uma invasão bacteriana, perdem sua importância após os três anos de idade. Devido a sua função, elas podem ser infectadas facilmente – e é exatamente por isso que, quando as dores e infecções na garganta se tornam recorrentes, a medida aconselhada pelos médicos é a extração das amígdalas. A ausência delas não afeta a resposta imunológica do organismo. Estima-se que ocorram 10 milhões de casos de amigdalite a cada ano no Brasil.

2. Apêndice 

O apêndice é provavelmente o órgão “removível” mais famoso. Ele é uma pequena estrutura fechada localizada na junção dos intestinos grosso e delgado. Enquanto alguns ainda acreditam que o apêndice é um órgão vestigial, que não possui nenhuma função no corpo humano, outros especialistas apontam que ele pode ser uma espécie de “cofre” para as boas bactérias do intestino, permitindo que elas o repovoem quando necessário. Esse órgão é rico em células linfóides que combatem infecções e poderia ter algum papel no sistema imunológico. Ainda assim, tendo ou não uma função, ele pode ser retirado sem causar dano algum ao corpo humano.

3. Vesícula

Diferente do apêndice, a vesícula, esse pequeno saco verde em forma de pêra que se esconde atrás do fígado, é, sim, útil. Ele armazena a bile, um líquido constantemente produzido pelo fígado para ajudar a quebrar gorduras. Quando não é necessário na digestão, a bile é armazenada na vesícula biliar. No entanto, quando começa a causar muitos problemas – principalmente nos casos de pedras na vesícula -, ela pode ser eliminada. Quando isso ocorre, é apenas necessário ter alguns cuidados a mais na alimentação – o consumo de comida picante ou gasosa, por exemplo, pode causar diarreia e inchaço.

4. Orgãos pares

Os pulmões, por exemplo. É possível viver só com um deles, ainda que seja necessário uma preocupação com a respiração, que será mais restrita. Mas é possível ter qualidade de vida com um pulmão só, tudo depende do estado de saúde prévio à cirurgia para a retirada do órgão. Os rins também existem em pares, mas é possível viver com um só. Sua função principal é "filtrar" os fluidos do corpo e um rim já dá conta de fazer isso, enviando as sobras para a bexiga.

5. Órgãos reprodutores

Os órgãos reprodutores primários do sexo masculino e feminino são os testículos e os ovários, respectivamente. As pessoas ainda podem ter filhos com apenas um testículo ou um ovário em funcionamento.Se ambos são removidos isso já não é possível, mas eles não são essenciais para a nossa sobrevivência. A remoção de um ou ambos testículos ou ovários são geralmente o resultado de câncer. Nos homens, a remoção pode ocorrer também após um trauma, muitas vezes como resultado de violência, esportes ou acidentes de trânsito.

6. Intestino grosso

O intestino grosso é outro que pode ter sua função desempenhada pelo intestino delgado após uma adaptação neste órgão. É possível também viver sem o estômago, conectando o esôfago diretamente ao intestino delgado. O intestino grosso é um tubo com quase dois metros de comprimento que possui quatro partes: ascendente, transversal, descendente e sigmóide. As principais funções são a absorção de água e o preparo das fezes, compactando-as.

O câncer ou outras doenças podem resultar na necessidade de remover uma parte ou todo o órgão. A maioria das pessoas recupera-se bem após esta cirurgia, embora notem uma alteração nos hábitos intestinais. Uma dieta de alimentos macios é inicialmente recomendada para ajudar o processo de cicatrização, e pode ser preciso que um compartimento seja anexado ao corpo para a coleta das fezes.

7. Baço

O baço é o maior órgão linfático do corpo humano e desempenha uma importante função imunológica, produzindo anticorpos e destruindo células velhas. Ele fica no lado esquerdo do abdômen, em direção à parte de trás do corpo, sob as costelas. Por ser um órgão muito frágil, ele é comumente removido como resultado de uma lesão – sua localização perto das costelas o torna vulnerável a traumas abdominais. É possível viver confortavelmente sem um baço. Isso ocorre porque o fígado também desempenha um papel na reciclagem de glóbulos vermelhos e seus componentes. Da mesma forma, outros tecidos linfóides no corpo ajudam com a função imune do baço.

8. Partes do cérebro

O cérebro, apesar de ser essencial à vida, pode ter algumas partes retiradas sem grandes danos. Cirurgiões retiraram até metade do cérebro de centenas de pacientes por problemas que não poderiam ser corrigidos de outra forma e, ainda assim, essas pessoas sobreviveram, apesar de carregarem algumas sequelas. A operação se chama hemisferectomia e não tem efeito na personalidade ou na memória. O que se perde é o uso de um dos olhos e uma das mãos – do lado oposto ao do hemisfério cerebral que foi tirado. Caso o lado ausente seja o esquerdo, também é possível que se tenha mais dificuldade para falar, até que o próprio cérebro se autocorrija.



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