Sonolência pode ser sinal de alerta para este câncer; conheça sintomas

Atualmente, o país registra cerca de 11 mil novos casos deste câncer todos os anos

Em muitos casos, a doença apresenta sintomas sutis em sua fase inicial | Reprodução: Internet
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Você se sente muito sonolento e já procurou a razão disso? A sonolência excessiva pode ser sinal de um câncer não muito falado: o câncer do cérebro. O órgão visto como nosso processador, responde pelos estímulos e controles de funções vitais como respirar, enxergar, se alimentar, pensar e se comunicar. Assim, quando se fala sobre este tumor em uma das principais partes, é praticamente inevitável conter a apreensão. Com isso em mente, é necessário não negligenciar os sinais dados por ele.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 11.100 novos casos de tumores cerebrais/sistema nervoso central (5.870 em homens e 5.230 em mulheres). Em geral, a probabilidade de uma pessoa desenvolver um tumor cerebral ou na medula espinhal durante sua vida é inferior a 1%. O risco de desenvolver qualquer tipo de tumor cerebral ou da medula espinhal é ligeiramente maior entre as mulheres do que entre os homens, embora o risco de desenvolver um tumor maligno seja ligeiramente maior no sexo masculino.

As taxas de sobrevida dos tumores cerebrais e de medula espinhal variam amplamente, dependendo do momento do diagnóstico, tipo de tumor, localização e estadiamento. Em muitos casos, a doença apresenta sintomas sutis em sua fase inicial. Aliás, muitas vezes os pacientes até percebem que algo está diferente, mas não dão a devida atenção e acabam se “acostumando” com o mal estar. Outros sintomas também podem passar despercebidos, além da sonolência, por estarem associados a outras condições de saúde.

O que é o câncer de cérebro e seus sintomas?

O câncer de cérebro é caracterizado pelo desenvolvimento de tumores em algum ponto dessa importante e vital estrutura. O INCA (Instituto Nacional de Câncer) o classifica, junto com a ocorrência na medula espinhal, como um tipo de câncer do sistema nervoso central. A doença também pode ser dividida em:

  • Câncer de cérebro primário — quando o tumor é originado nas células do cérebro;
  • Câncer secundário — tem origem a partir de células tumorais de outro órgão – normalmente mama, rim ou pulmão. É a chamada metástase à distância.

Os tumores de baixo grau costumam ter maior chance de cura porque crescem lentamente, não sendo tão infiltrativos. Já os de alto grau apresentam comportamento oposto. Assim, as células malignas podem chegar ao local por onde circula o liquor (líquido que banha o sistema nervoso central) e invadir as meninges, que se estendem do cérebro até a parte mais inferior da medula espinhal.

Sinais de alerta e sintomas do câncer de cérebro

A detecção precoce do câncer possibilita encontrar o tumor em uma fase inicial e, assim, existe maior chance de tratamento. Alguns sintomas e sinais da doença, incluem:

  • dores de cabeça frequentes, principalmente ao acordar;
  • sonolência;
  • perda de força ou fraqueza;
  • alterações na linguagem, como falar embolado;
  • visão turva e embaçada;
  • dificuldades de equilíbrio e coordenação;
  • epilepsia ou outras crises convulsivas;
  • perda de memória;
  • náuseas e vômitos;
  • mudanças de personalidade e comportamento.

Vale destacar que esses sintomas podem ser indicativos de outras condições, por isso é essencial o atendimento médico para um diagnóstico adequado.

O que aumenta o risco?

As causas que levam ao desenvolvimento dos tumores cerebrais ainda não são totalmente esclarecidas. Da mesma forma que ocorre com outros tipos de câncer, ele pode resultar de uma combinação de agentes internos e externos. De acordo com a American Cancer Society, mudanças genéticas hereditárias e adquiridas estão no centro desses fatores. Entre as principais hipóteses levantadas, estão;

Fatores hereditários

  • neurofibromatose;
  • esclerose tuberosa;
  • síndrome de Li-Fraumeni;
  • síndrome de von Hippel-Lindau.

Fatores externos

  • radiação (raios-x e gama);
  • exposição a arsênico, chumbo, mercúrio, óleo mineral e HPA;
  • trabalho na indústria petroquímica e de agrotóxicos, com exposição excessiva a componentes químicos agressivos, como os comuns em refinarias, telefonia e energia;
  • campos magnéticos de muito baixa frequência (podem ter relação com a doença em homens).


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