Atual diretora do Sebrae, a ex-deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) tem sido alvo de uma campanha contrária à sua indicação para Presidência da Caixa Econômica Federal, atualmente ocupada por Rita Serrano. Com isso, ganha força o nome da secretária de Planejamento do Rio Grande do Sul, Danielle Calazans, que é funcionária de carreira da instituição bancária.
Calazans chegou a ocupar o cargo de vice-presidente de Gestão Corporativa até o final de 2022, e coloborou com a transição na Caixa, prestando informações aos grupos temáticos do Governo Lula. Ela é muito ligada a quadros do Progressistas no Sul do país.
O processo contra Margarete tem sido evidenciado especialmente pelo resgate contínuo de imagens da campanha eleitoral do ano passado, em que a piaueinse chegou a participar de eventos pró-Bolsonaro. Ademais, a ligação dela com o senador e ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também é um ponto batido com veemência.
No entanto, é importante frisar que a ex-deputada sempre foi próxima de nomes fortes do PT e da esquerda, e mesmo após o rompimento político com o ex-governador e agora ministro, Wellington Dias, manteve uma boa relação pessoal. Fora que Margarete comunga de pautas como a representatividade feminina, destacando-se numa série de discussões durante o seu mandato na Câmara.
Nisso, a participação (tímida) na campanha de Jair Bolsonaro não se difere em nada do que outros políticos do Centrão fizeram e hoje pertencem a equipe ministerial de Lula, é o caso de André Fufuca (Esportes) e Celso Sabino (Turismo).
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