Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Número de famílias pobres no Piauí cai mais de 50% em somente dez anos

O relatório enfatiza os avanços na diminuição da pobreza em todo o Brasil desde 2004, durante o segundo ano do primeiro mandato do presidente Lula.

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Uma pesquisa do economista Vitor Hugo Miro Couto Silva, que possui doutorado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca o Piauí como um caso de sucesso no combate à pobreza. O estudo, intitulado "Redução da pobreza no Piauí: contabilizando a contribuição de seus determinantes imediatos", foi divulgado na sexta-feira, 12 de abril, e analisa os progressos significativos feitos pelo estado na redução da desigualdade.

O relatório enfatiza os avanços na diminuição da pobreza em todo o Brasil desde 2004, durante o segundo ano do primeiro mandato do presidente Lula. Naquele ano, cerca de 26% da população do Brasil vivia em condições de pobreza, o que equivalia a quase 50 milhões de pessoas. Uma década mais tarde, em 2014, esse número caiu para pouco mais de 10%, ainda representando mais de 21 milhões de indivíduos.

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Dentro da região Nordeste, a mais pobre do Brasil, o Piauí se destacou pela redução substancial no número de pessoas em situação de pobreza. A taxa de pessoas vivendo em famílias pobres no estado caiu mais de 50% entre 2004 e 2014, passando de mais de 1,3 milhão de pessoas em 2004 para aproximadamente 570 mil em 2014. A taxa de pobreza no estado diminuiu quase 30 pontos percentuais, de cerca de 46% em 2004 para 18% em 2014.

No cenário internacional, essas políticas bem-sucedidas de combate à fome e à pobreza, como as observadas no Piauí, estão sendo discutidas no âmbito da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza durante as reuniões do G20. Essa iniciativa, proposta pelo presidente Lula, visa compartilhar práticas eficazes de diversos países com outros que desejam adotar e adaptar essas abordagens.

Número de famílias pobres caiu em todo o país (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)UNIÃO CONTRA A FOME - A Aliança Global, aberta a todos os países, pretende criar um sistema eficaz para mobilizar recursos financeiros e expertise técnica para regiões onde são mais necessários. Além de evitar esforços duplicados, a Aliança busca impulsionar a implementação e a expansão de políticas e programas em nível nacional, com foco nos mais pobres e vulneráveis e uma aplicação consistente das políticas nacionais.

QUANDO OCORRERÁ? A Força-Tarefa responsável por essa iniciativa terá sua segunda reunião presencial entre 22 e 24 de maio, com a participação de 52 delegações internacionais. O objetivo é consolidar os documentos fundacionais da Aliança, com previsão de lançamento no final do ano durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro.



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