Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Prejuízos com tragédia no Rio Grande do Sul chegam a R$ 1,3 bilhão

Segundo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul, cerca de 135 mil pessoas foram afetadas.

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Cinco dias após a passagem do devastador ciclone extratropical pelo sul do Brasil, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) manifesta pesar pelas vítimas das chuvas e expressa séria apreensão quanto à alocação de recursos para as áreas afetadas. A CNM sugere medidas cruciais a serem seguidas pelos gestores em situações de emergência que demandem recursos federais para a execução de obras de reconstrução em áreas atingidas pelas chuvas. A entidade ressalta que as informações estão sujeitas a atualizações constantes.

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Até o momento da última atualização, um total de 85 municípios foram impactados. Dessas localidades, 79 declararam estado de calamidade pública, enquanto 40 relataram danos e prejuízos econômicos. A CNM destaca que o ciclone extratropical que atingiu a região em 4 de setembro já causou danos econômicos e financeiros superiores a R$ 1,3 bilhão nos municípios do Rio Grande do Sul afetados, além de ter causado transtornos em diversas cidades de Santa Catarina, com prejuízos estimados em R$ 28,8 milhões.

Ciclone provocou mais de 40 mortes no RS (Foto: Defesa Civil/RS) A tragédia resultou na perda lamentável de 46 vidas no estado do Rio Grande do Sul, devido a deslizamentos de terra, enchentes, alagamentos, inundações, enxurradas e quedas de árvores. Segundo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul, cerca de 135 mil pessoas foram afetadas,  3 mil estão desabrigadas e 7,7 mil estão desalojadas. A CNM também relembra que em junho outro ciclone extratropical causou a morte de 16 pessoas no estado, totalizando 62 vítimas em ambos os eventos.

Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, expressa grande preocupação com os impactos crescentes dos desastres no Brasil, enfatizando a necessidade de cooperação entre União, estados e municípios para buscar soluções eficazes. Ele destaca que os gestores municipais frequentemente se veem enfrentando essas situações sozinhos, sem apoio adequado para prevenção e investimentos em infraestrutura que poderiam mitigar os efeitos dos desastres.



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