Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Exclusivo PT exigirá fidelidade integral dos filiados no Piauí: “PT por inteiro”

O presidente estadual João de Deus reverberou que os novos filiados precisam ter um alinhamento com as pautas defendidas pela sigla

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O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, João de Deus, disse em entrevista à coluna que a legenda dará uma atenção maior à fidelidade dos filiados em todos os níveis, tanto no apoio para os candidatos do Poder Executivo, mas também do Legislativo. 

O ex-deputado reverberou que os novos filiados precisam ter um alinhamento com as pautas defendidas pela sigla, ou seja, nem todas as lideranças que buscam integrar o partido serão efetivamente aceitas. 

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"Com certeza (sobre a necessidade de ter um alinhamento nas pautas para filiação); nós temos inclusive dito que não usamos da estratégia de trazer mais prefeitos por um processo de adesão, nós queremos aumentar nossa base pelo processo de conquista de poder envolvendo um debate público com a sociedade, com a população, porque isso é um processo mais consolidado", cravou.

João de Deus fala sobre fidelidade no PT (Foto: Francy Teixeira/Reprodução)João de Deus sinalizou que o objetivo é filiar políticos que tenham uma 'identidade' petista, para evitar que posteriormente troquem de partido quando o PT não estiver no Poder. 

"Queremos evitar que alguém venha para o PT e na hora que o PT sai do Governo, ele sai e vai pro outro, porque o outro é Governo, e isso não é constrututivo, não é salutar, é bom quando você vem por identidade, quando você gosta, quando você se identifica com as causas, essa é a nossa preferência, esse é o nosso horizonte", afirmou.

Sobre o pleito do próximo ano, o líder estadual prospecta a eleição de 2024 no mínimo 60 prefeitos, mas com a possibilidade de muito mais, no entanto, na sua visão, o cenário só poderá ser analisado com mais precisão no ano que vem.  

"Na minha avaliação o PT pode ter até um pouco mais de 120 pré-candidaturas, portanto temos a avaliação que saímos com no mínimo 60 prefeitos, mas podendo sair com muito mais, há quem diga que pode ser muito mais, agora nós acreditamos também que está muito cedo para ter uma avaliação mais precisa, temos um ponto de partida  ainda, no ano que vem, faltando alguns meses para o processo eleitoral em si, obviamente teremos um quadro mais consolidado".

Diálogo com novas lideranças na próxima semana

Além das filiações concretizadas nesse final de semana, o Partido dos Trabalhadores tem sido alvo de uma 'peregrinação', objetivada por figuras políticas que querem se filiar na legenda. 

"Temos sido procurados por vários prefeitos, muitos até que votaram no Rafael, e tem também aqueles que não votaram e têm nos procurado, às vezes através do PT local, e nós temos tido o devido cuidado de dialogar dentro da Executiva, dialogar com o Governo e dentro do PT local, ou com essa, ou aquela liderança que se propõe, eu essa semana recebi várias tentativas de conversa via WhatsApp e sugeri que a gente conversasse na próxima semana pessoalmente".

Segundo João de Deus, o PT não se nega a dialogar, porém, o comando do partido sempre é muito franco e tem destacado como pensa a sigla. 

"Como eu disse, não nos interessa um prefeito que diz que é petista, mas que não vota nos deputados do PT, vota em deputados de outros partidos e nós vamos bater pesado em cima disso, o presidente Lula está com uma dificuldade tremenda de fazer um Governo mais qualificado do ponto de vista daqueles que elegeram ele, porque não tem maioria no Congresso e a falta dessa maioria acontece muitas vezes porque muitos líderes nossos, prefeitos e vereadores, e até militantes, votam no governador, presidente da República e acham que a obra está concluída e votam em deputados adversários por outras influências e isso não está correta". 

O presidente estadual do PT classificou a disposição do comprometimento tanto com os candidatos do Executivo como Legislativo, como fidelidade por inteiro.

"Então esse é o tom que vamos dar: quer ser PT, tem que ser PT por inteiro, não basta dizer que é petista, se identifica com o partido e no deputado estadual e federal vota fora do partido, e isso é muito ruim, porque a gente termina muitas vezes comprometendo a qualidade de um Governo, que poderia adotar uma política mais contundente, voltada realmente aquela plataforma que nós defendemos, e acaba tendo que se limitar a fazer negociações que muitas vezes acaba comprometendo a qualidade do Governo, aí eu cito o caso da presidenta Dilma que acabou sofrendo um impeachment", concluiu. 



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