Francy Teixeira

Coluna do jornalista Francy Teixeira

Wellington Dias vê apoio de Lula e descarta fatiamento do MDS

Dias reiterou o que Lula sempre tem reafirmado sobre a posição do Ministério do Desenvolvimento Social na atual gestão, sendo considerado estratégico, já que abriga o 'coração' do Governo.

Avalie a matéria:
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Em entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo na terça-feira, 29 de agosto, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), reforçou a sensação de apoio por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e descartou a ideia de dividir a pasta.

"Eu me sinto apoiado pelo presidente para cumprir as metas que ele estabeleceu com o povo", cravou. 

Leia Mais

Na exclusiva ao veículo, o ex-governador do Piauí sinalizou que Lula entende a importância da integração dos programas no MDS. Cabe indicar que Lula está atualmente negociando uma reforma ministerial para garantir a adesão do PP e dos Republicanos ao alto escalão do governo, visando solidificar uma base de apoio no Congresso. No entanto, a distribuição dos cargos está enfrentando desafios, assim um fatiamento do Ministério estaria sendo ventilado.

"Essa decisão ele [Lula] tomou [de não dividir o ministério]. Quando se separou o Auxílio Brasil [antecessor do novo Bolsa Família] desses programas sociais, o que aconteceu? Não foi só a pandemia, cresceu a fome, cresceu a pobreza e a extrema pobreza, cresceu a população de rua, enfim, uma situação social grave", ressaltou Dias.

De acordo com o líder da pasta, o Bolsa Família vai além da transferência de renda, confluindo para uma visão de unificação das iniciativas capitaneadas por sua equipe.

Wellington Dias mostra total integração com Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)Dias reiterou o que Lula sempre tem reafirmado sobre a posição do Ministério do Desenvolvimento Social na atual gestão, sendo considerado estratégico, já que abriga o 'coração' do Governo.

"Eu vou usar aqui uma frase que já ouvi uma vez o presidente Lula dizer: ‘o Ministério do Desenvolvimento Social é tão estratégico que, se eu pudesse, eu me nomearia para ele’", complementou. 

Porém, o líder piaueinse também enfatizou a necessidade de ajustes na articulação com o Congresso e na alocação de espaço no governo para garantir uma base estável, especialmente na Câmara. 

"O fato é real. A gente elegeu Lula presidente, Geraldo Alckmin vice, mas com minoria na Câmara e no Senado. É normal, na política, o diálogo para a composição de governo, e não é simples. Faz oito meses que a gente assumiu o mandato, depois de uma eleição tensa", concluiu.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES