EUA autorizam 3ª dose da vacina contra Covid-19 para os transplantados

Agência de medicamentos americana mudou a recomendação para os imunizantes da Pfizer e da Moderna.

Público de transplantados devem receber 3ª dose- (Mike Blake/Reuters) | reuters
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A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA), determinou a aplicação de uma terceira dose das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da Moderna em pessoas imunossuprimidas e que receberam transplantes de órgãos. A medida está em vigor desde quinta-feira (12).

A FDA justifica que "outras pessoas que estão totalmente vacinadas estão adequadamente protegidas e não precisam de uma dose adicional da vacina contra a Covid-19 neste momento".

Janet Woodcock, que comanda a agência atualmente esclarece ainda que Após uma revisão exaustiva dos dados disponíveis, a FDA determinou que este pequeno e vulnerável grupo pode se beneficiar de uma terceira dose das vacinas da Pfizer/BioNTech ou da Moderna".

Público de transplantados devem receber 3ª dose- (Mike Blake/Reuters)

As autoridades de saúde dos EUA indicam que o país entrou em uma nova onda da pandemia de Covid-19. A agência ressalta que este grupo de pessoas precisa de proteção contro Coronavírus.

Países como Israel e Chile, que têm campanhas de vacinações bastante avançadas, já estão aplicando uma terceira dose na população mais vulnerável.

Recomendação da FDA

As duas vacinas são aplicadas em duas doses, com regimes diferentes: a da Pfizer é administrada com três semanas de intervalo e a da Moderna, com um mês. A da Pfizer tem uso emergencial autorizado em pessoas a partir de 12 anos nos EUA, e a da Moderna, para quem tem 18 anos ou mais.

A recomendação da FDA é que a terceira dose seja aplicada ao menos 28 dias após o esquema vacinal tradicional. Ela é válida para pessoas que receberam órgãos transplantados ou foram diagnosticadas com doenças que reduzam a resposta do sistema imunológico.

Vacina da Moderna — Foto: REUTERS/Eduardo Munoz

A agência americana diz que pessoas imunocomprometidas "têm uma capacidade reduzida de combater infecções e outras doenças e são especialmente vulneráveis a infecções, incluindo a Covid-19", e que a terceira dose "pode aumentar a proteção nessa população".

A Covid-19 já matou mais de 4,3 milhões de pessoas e infectou mais de 205 milhões em todo o mundo. Terceiro país mais populoso do mundo, com 331 milhões de habitantes, os EUA são o país com mais óbitos (619 mil) e casos confirmados da doença (36,3 milhões).

No Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou estudos de terceira dose de duas vacinas no país: Pfizer e AstraZeneca. A agência esclareceu em julho que "ainda não há estudos conclusivos sobre a necessidade" de mais uma aplicação dos imunizantes disponíveis no Brasil.

O ministério da Saúde, na pasta com o médico Marcelo Queiroga, anunciou que o governo iria começar uma pesquisa para avaliar a necessidade de uma possível terceira dose da vacina CoronaVac.

Especialistas dizem que a prioridade no país, no momento, deve ser a imunização de todos vacináveis com mais de 18 anos.



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