Webcam e máscaras: como a indústria pornô teve que se adaptar à Covid - Novos conteúdos

A produção de conteúdo adulto teve que mudar em tempos de pandemia e, acredite: após anos de crise, ela conseguiu crescer. - Novos conteúdos

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Novos conteúdos

A necessidade de novos conteúdos também deriva da maior procura. O site Sexy Hot teve um aumento de 64% no volume de visitas somente nos 120 dias logo após a quarentena. Os seus vídeos tiveram um aumento de 104% de visualizações e os usuários consumiram 103% mais vídeo/horas em comparação com o mesmo período anterior.

Iule Karalkovas, gerente da Fever Films - produtora erótica com roupagem mais "cult" -, conta que interrompeu todas as suas atividades presenciais em março, mas que mesmo assim os conteúdos que já tinham sido produzidos tiveram um aumento de mais de 40% no Pornhub, que deixou o acesso gratuito durante a quarentena. No XVideos, o aumento foi de 10% da procura por suas produções. 

As gravações foram retomadas no segundo semestre do ano, mas com elenco seleto e medidas como uso de máscara e realização de testes de Covid-19.

"As gravações só foram retomadas em julho, mas com muitas mudanças e precauções. Selecionamos um casting super restrito e com pessoas de confiança, que sabíamos que estavam respeitando o isolamento. Todos foram testados para Covid e fizemos uma verdadeira força tarefa de limpeza e higienização em todo o set de filmagem e também em qualquer coisa que chegava da rua. Para diminuir os riscos, também aumentamos os dias de filmagens, então ficamos 4 dias no mesmo local e ninguém entrava ou saia", explica ela sobre a produtora, que desde o retorno gravou já três filmes, além de outros conteúdos.



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