Conheça o estilo de jogo que Dorival deve adotar à frente da Seleção Brasileira

O técnico enfatizava a ocupação de espaços pré-determinados pelos jogadores, com movimentações estratégicas em resposta às posições do adversário

Dorival tem habilidade excepcional de se ajustar às características individuais de seus jogadores | Alexandre Schneider/Getty Images
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Reconhecido como um dos melhores treinadores brasileiros em atividade, Dorival Júnior - que será apresentado oficialmente pela CBF nesta quarta-feira (10) - assume a Seleção Brasileira com a missão crucial de restaurar a confiança da torcida na equipe verde e amarela. Sua abordagem valiosa é ancorada em um estilo de jogo adaptável, diferenciando-se notavelmente de técnicos como Fernando Diniz, que permanece fiel aos seus conceitos independentemente do adversário.

A principal característica da carreira do novo técnico do Brasil é sua habilidade excepcional de se ajustar às características individuais de seus jogadores. Seus êxitos recentes são evidências práticas desse talento.

Em sua última passagem pelo Santos, entre 2015 e 2017, Dorival adotou um esquema tático semelhante ao de Tite na Seleção, alternando entre o 2-3-5 e 3-2-5. Nesse período, os laterais atuavam de maneira centralizada, como armadores, enquanto os pontas ampliavam o campo no ataque.

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O técnico enfatizava a ocupação de espaços pré-determinados pelos jogadores, com movimentações estratégicas em resposta às posições do adversário e da bola, caracterizando um jogo posicional. As trocas de posição eram permitidas, desde que os espaços designados pelo treinador permanecessem ocupados.

No ano de 2022, durante sua passagem pelo Flamengo, Dorival optou por um estilo de jogo diferente, baseado na liberdade de movimentação dos jogadores considerados mais talentosos. Utilizando um 4-4-2 com um losango no meio-campo, ele contava com João Gomes, Thiago Maia, Everton Ribeiro e Arrascaeta. No ataque, a dupla dinâmica de Gabigol e Pedro alternava funções entre se aproximar da bola para construir a jogada e atacar o espaço.

A filosofia do treinador permanecia consistente, colocando a responsabilidade de conduzir o time até a intermediária ofensiva em suas mãos, enquanto as decisões no 'terço final' do campo eram deixadas aos jogadores, especialmente próximo à área de ataque.



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