Extradição de Marin pode levar até seis meses, diz porta-voz

Os acusados podem entrar com pedido de apelação em até 10 dias.

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O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, e mais seis pessoas continuam presas em Zurique, na Suíça, acusados de corrupção e extorsão. Folco Galli, porta-voz da Justiça Federal da Suíça, disse em entrevista que a extradição de Marin poderá demorar cerca de seis meses.

"Uma vez que recebermos o pedido oficial, enviamos para a pessoa em detenção, ela será ouvida e terá oportunidade de fazer uma declaração. E baseado na oitiva, no depoimento e no pedido formal de extradição, o nosso departamento analisará se o pedido atende às condições para extraditar a pessoa", explica. 

Segundo Folco Galli, os acusados podem entrar com pedido de apelação em até 10 dias. "Os detentos têm a oportunidade de entrar com uma apelação contra a extradição em 10 dias, ou seja, até o dia 8 de junho. Nesse caso, a corte decide se vão continuar sob custódia, ou vão ser liberados", disse.

"Eles têm até o dia 8 de junho para apelar contra a prisão. E os EUA têm 40 dias para formalizar o pedido de extradição", declarou. 

Escândalo na Fifa

De acordo com as investigações, foram roubados mais de U$$ 150 milhões ( R$ 450 milhões) em transmissões na América do Sul e nos Estados Unidos. Além disso, segundo a investigação, o esquema vem acontecendo desde o ano de 1990.

No Brasil, o Senado aprovou o projeto apresentado pelo deputado e ex-jogador Romário que prevê a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014, foi aprovada no Senado na manhã desta sexta-feira (29).



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