Luto no jiu-jitsu: morre o mestre Robson Gracie; conheça a trajetória

Sua partida deixa a família e o mundo do Jiu-Jitsu consternados, mas seu legado viverá para sempre.

Robson Gracie deixa legado no jiu-jitsu | Carlos Arthur Jr.
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O mundo do Jiu-Jitsu se despede do grande mestre Robson Gracie, falecido nesta sexta-feira aos 88 anos de idade. Conhecido por seu sorriso cativante e sua sabedoria, o faixa-vermelha deixou sua marca no esporte e na família Gracie. Nascido em 1935, Robson era filho do também mestre Carlos Gracie e aprendeu os ensinamentos do Jiu-Jitsu desde muito jovem. 

Com bravura nos ringues e dedicação como professor, Robson era admirado por seus alunos, que nunca esqueciam suas lições. Sua partida deixa a família e o mundo do Jiu-Jitsu consternados, mas seu legado viverá para sempre.

Na sua estreia no vale-tudo em abril de 1957, Robson Gracie finalizou Artur Emídio em uma vitória impressionante. Ele também lutou contra Valdo Santana, irmão mais leve de Valdemar Santana, arquirrival do seu tio Helio e do seu irmão Carlson.

Sua reputação como especialista em Jiu-Jitsu o levou a se tornar guarda-costas do governador Leonel Brizola na década de 1960 e presidente da FJJ-Rio, a federação de Jiu-Jitsu do Rio, na década de 1980. 

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Em 1999, o faixa-vermelha ressuscitou o antigo programa de TV "Heróis do Ringue" e se tornou seu apresentador no canal CNT, popularizando vários bordões, incluindo o famoso "Quem tem garrafas para vender?".

Algumas citações do mestre Robson Gracie se tornaram imortais, como:

"Quando um valentão entrava na academia duvidando do Jiu-Jitsu, o professor pedia que o visitante escolhesse um dos instrutores para testá-lo. Como eu era o menor de todos, sempre sobrava para mim."

"Fui preso pela ditadura militar, amarrado em casa com a faixa amarela do meu filho Renzo. Fui torturado e vi coisas inimagináveis. Lá dentro, ninguém respeitava autoridade, vi um general sendo espancado por um sargento. Helio Gracie, com Figueiredo e o general Sylvio Frota, interveio e me salvou. Me largaram em uma estrada. Dos 50 que estavam presos comigo, 49 morreram".



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