Com homenagens, corpo do “hipster da Federal” é sepultado em Brasília

Amigos, familiares e colegas de corporação de Lucas se reuniram na cerimônia fúnebre, marcada por homenagens e orações.

hipster da Federal | Reprodução
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O corpo do policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, conhecido como "hipster da Federal", foi sepultado, nesta sexta-feira (4), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília. Ele morreu ao tentar entrar em uma casa em Buritinópolis, no nordeste de Goiás, na noite de quarta-feira (2). As informações são g1.

Amigos, familiares e colegas de corporação de Lucas se reuniram na cerimônia fúnebre, marcada por homenagens e orações. No sepultamento, agentes fizeram um corredor para a passagem do caixão. Um helicóptero sobrevoou o local, soltando pétalas em homenagem a Lucas. Veículos da Polícia Federal fizeram um cortejo antes do velório.

"Hipster da Federal" é sepultado em Brasília, DF — Foto: Reprodução/TV Globo

"Lucas era uma pessoa do coração bom, pacato e do bem. Sempre disponível e fazendo as coisas pelos outros", comentou Virgínia Bravim, uma amiga do agente federal, durante o velório.

Ela contou ainda que conversou com Lucas antes do recesso de carnaval e que ele afirmou estar bem. "Não imaginava que isso fosse acontecer", afirmou.

Francilma Mendonça foi aluna de Lucas em curso de instrutor de armamento e disse que o colega vai fazer falta. "Para a gente, foi uma surpresa. Ele era muito da paz e tranquilo", lamentou.

Um colega de trabalho de Lucas, que se identificou apenas como João, descreveu o agente como uma "pessoa excepcional". "Era muito prestativo, um profissional excelente. Sempre alto astral". O velório começou às 8h e o sepultamento, às 10h30.

Velório do "hipster da Federal", em Brasília — Foto: Iana Caramori/g1 DF

'Hipster da Federal'

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O "hipster da Federal" ficou conhecido após escoltar o então deputado cassado Eduardo Cunha, em Brasília, em 2016. Fotos do agente repercutiram nas redes sociais e, em seguida, surgiu o apelido.

Dias depois, o policial publicou um vídeo e disse que ficou surpreso com a repercussão. Lucas nasceu em Posse, no nordeste de Goiás, e trabalhava na PF em Brasília.

O agente entrou na corporação em 2014 e chegou a integrar o Comando de Operações Táticas (COT). Antes, ele fez parte da Polícia Militar do Distrito Federal.

'Surto psicótico'

Familiares e amigos relataram à Polícia Militar que o policial estava em surto psicótico desde o dia anterior à morte, conforme o boletim de ocorrência. Lucas Valença teria gritado do lado de fora dizendo que "havia um demônio" na residência, antes da invasão.

No interior da casa estavam o dono, a esposa e a filha do casal de 3 anos. O morador contou à polícia que ouviu barulhos de gente em volta da sua residência e uma gritaria com diversos xingamentos. Foi quando a vítima desligou o disjuntor de energia que fica fora da casa e arrombou a porta da sala.




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