Depois do calor causado pelo El Niño, veja o que La Niña reserva para o Brasil

A previsão inicial aponta para chuvas acima da média em parte do Norte, Minas Gerais e Bahia

Fenômeno La Niña | Reprodução
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O Brasil se prepara para uma mudança significativa no padrão climático, com a transição do fenômeno El Niño para o La Niña, conforme alertam os cientistas. A temporada de superaquecimento e eventos climáticos extremos, marcada por ondas de calor e chuvas intensas, será substituída por um período de resfriamento no oceano Pacífico, indicando o início do La Niña.

Marcelo Seluchi, coordenador do Cemaden, destaca a necessidade de acompanhar de perto essa sucessão de fenômenos, que não é comum. Ele ressalta que, embora a temperatura global aumente durante os anos de El Niño, é necessário aguardar para ver os efeitos do La Niña em 2024. A previsão inicial aponta para chuvas acima da média em parte do Norte, Minas Gerais e Bahia, enquanto o Sul do país deve receber menos chuvas do que o normal. Isso pode trazer alívio para regiões afetadas por enchentes, mas também preocupações com possíveis impactos negativos na agricultura.

No Rio Grande do Sul, os agricultores enfrentaram desafios complexos devido ao caos climático dos últimos meses, afetando o plantio e colheita de culturas como o milho e a soja. A previsão é de uma queda na safra nacional de grãos em 2024, conforme divulgado pelo IBGE. Enquanto o La Niña pode trazer alívio temporário em algumas áreas, regiões já castigadas pela seca, como o Pantanal, enfrentam uma situação preocupante. A falta de chuvas esperadas para esta época do ano pode agravar a crise hídrica, afetando reservatórios vitais para a geração de energia hidrelétrica e a agricultura.

DIFERENÇA: El Niño e La Niña são fenômenos climáticos opostos que ocorrem no oceano Pacífico Equatorial, afetando o padrão global de temperatura e precipitação. Durante o El Niño, as águas superficiais do oceano Pacífico ficam mais quentes que o normal, provocando mudanças climáticas significativas, como chuvas intensas, secas prolongadas e aumento da temperatura global. Já durante o La Niña, as águas superficiais do oceano ficam mais frias que o normal, resultando em condições climáticas opostas, como chuvas abaixo da média e temperaturas mais baixas.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com

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