Desenrola: 2 milhões tiveram nome limpo nos primeiros três dias

De segunda a quarta-feira, 2.064.000 pessoas com dívidas de até R$ 100 tiveram seus nomes retirados dos cadastros negativos.

2.064.000 pessoas com dívidas de até R$ 100 tiveram seus nomes retirados dos cadastros negativos | Freepik
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) comunicou ao Ministério da Fazenda que, nos três primeiros dias do programa Desenrola Brasil, lançado pelo governo federal de segunda a quarta-feira, 2.064.000 pessoas com dívidas de até R$ 100 tiveram seus nomes retirados dos cadastros negativos.

Essa ação de desnegativação das dívidas de até R$ 100 é uma contrapartida à participação dos bancos no programa, mas não implica perdão das dívidas. As dívidas ainda existirão, porém, os bancos se comprometeram a não incluir os devedores nos cadastros negativos.

Dessa forma, os brasileiros nessa situação terão seus "nomes limpos" e poderão voltar a ter acesso a crédito ou fazer contratos de aluguel, desde que não haja outras dívidas negativas associadas.

Inicialmente, o Ministério da Fazenda previa que cerca de 1,5 milhão de pessoas seriam beneficiadas por essa medida, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que o alcance poderia ser maior com a adesão de novos bancos ao programa, chegando a 2,5 milhões de pessoas.

O programa Desenrola Brasil teve início na última segunda-feira (17) e busca incentivar a renegociação de dívidas de pessoas físicas em melhores condições por meio de incentivos do governo federal às instituições credoras.

Na primeira etapa do programa, além de limpar o nome de brasileiros com dívidas de até R$ 100, iniciou-se a negociação de débitos de uma parcela do público.

A partir do dia 17 de julho, a faixa 2 do programa permitiu que pessoas físicas com renda mensal de até R$ 20 mil e dívidas bancárias negativadas entre janeiro de 2019 e o final de 2022 pudessem renegociar suas dívidas diretamente com os bancos, que receberão incentivos do governo para oferecer melhores condições aos clientes.

O governo estabeleceu que para cada real de desconto dado na renegociação, a instituição financeira poderá apurar um real de crédito presumido, que funciona como uma compensação tributária. Essa medida visa disponibilizar um volume de créditos de até R$ 50 bilhões para essa fase do programa.

Já na faixa 1, que compreende pessoas físicas com renda mensal de até 2 salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuam dívidas de até R$ 5 mil negativadas entre 2019 e 2022, as renegociações devem começar a partir de setembro.

Nessa faixa, tanto dívidas bancárias quanto não bancárias, como contas de água, luz e telefone, poderão ser renegociadas através de uma plataforma do governo federal, ainda em desenvolvimento.

Para incentivar que as empresas credoras ofereçam maiores descontos, as operações da faixa 1 serão cobertas por um fundo garantidor, com um valor reservado pelo governo de R$ 7,5 bilhões, que poderá ser complementado, segundo o ministro da Fazenda. Essa medida busca alavancar um volume de renegociações de até R$ 30 bilhões, dependendo dos descontos oferecidos pelas empresas.

LEIA MAIS NO MEIONORTE.COM

Leia Mais


Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES