Nesta segunda-feira, dia 1º de maio, o Google iniciou uma campanha contra o projeto de lei conhecido como PL das Fake News, que propõe o marco regulatório da internet. Como parte dessa campanha, a empresa exibiu em sua página inicial um link que se opõe à referida matéria.
O link apresentado na página inicial do Google, intitulado "O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil", leva os usuários a um artigo escrito por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no Brasil.
o projeto de lei que está na pauta de votação da Câmara nesta terça-feira (2), conhecido como PL das Fake News. Segundo o texto, o projeto "pode piorar a sua internet".
No artigo é exposta a preocupação da empresa comO Google tem defendido a necessidade de um maior debate sobre o projeto de lei, impulsionando a hashtag #MaisDebatePL2630 e exercendo pressão sobre os deputados federais. A empresa argumenta que é fundamental uma análise mais aprofundada da matéria em questão. “Estamos muito preocupados com as consequências indesejadas para o país caso o texto atual seja aprovado sem uma discussão aprofundada”, escreve Lacerda.
O representante do Google, elenca em seu artigo alguns pontos que considera "preocupantes" no texto do PL das Fake News, como o fato de que o projeto concede "amplos poderes a um órgão governamental para decidir o que os brasileiros podem ver na internet".
O PL das Fake News propõe a criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que tem como objetivo tornar obrigatória a moderação de conteúdo na internet. O texto do projeto estabelece que postagens consideradas criminosas devem ser identificadas e excluídas.
O PL das Fake News terá impacto nos conteúdos divulgados em diversas plataformas, tais como Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter, Google e TikTok.
O propósito do projeto é que as empresas sejam obrigadas a seguir normas que evitem a disseminação de discursos de ódio e informações falsas, além de atuar na proteção de crianças, adolescentes e usuários em geral que utilizam essas plataformas.
Outro objetivo do projeto é exigir que as plataformas divulguem relatórios de transparência e sejam responsabilizadas por quaisquer danos resultantes de publicações impulsionadas por robôs.
O texto do projeto também contém uma disposição que estabelece a obrigação dos provedores de remunerarem empresas de jornalismo pelo uso de conteúdo noticioso em suas páginas.
Adicionalmente, o projeto também inclui um trecho que estabelece a imunidade parlamentar para conteúdos publicados por deputados e senadores em redes sociais. Esse tema ganhou destaque após os eventos ocorridos em 8 de janeiro e os ataques a escolas em São Paulo e Santa Catarina.
Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link
Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link
Baixe nosso app no Android, clique neste link
Baixe nosso app no Iphone, clique neste link