'Acontece', diz Netanyahu após Israel matar 7 membros de ONG em Gaza

Em comunicado, a World Central Kitchen frisou que os carros eram blindados e estavam identificados

Guerra em Gaza | Montagem/MeioNews
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Na manhã desta terça-feira (2), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reconheceu que o ataque aéreo que matou sete membros da ONG World Central Kitchen (WCK) na Faixa de Gaza partiu do Exército israelense.

"Infelizmente, no último dia houve um caso trágico em que as nossas forças atingiram involuntariamente pessoas inocentes na Faixa de Gaza. Acontece em guerras, e estamos verificando até o fim, estamos em contato com os governos, e tudo faremos para que isso não aconteça novamente", disse o premiê.

O ataque ocorreu na segunda-feira (1º). A organização, criada nos Estados Unidos pelo chef espanhol José Andrés, famoso nos EUA, havia levado uma carga de suprimentos alimentícios por navio ao território palestino horas antes do bombardeio. Segundo a ONG, entre os assassinados há três cidadãos do Reino Unido, um da Austrália, um dos Estados Unidos, um da Polônia, e um palestino.

A WCK é uma das mais atuantes em Gaza e, há duas semanas, enviou o primeiro navio com ajuda humanitária ao território, em uma parceria com a ONG Open Arms, que resgata imigrantes naufragados no mar Mediterrâneo. A WCK disse que vai interromper temporariamente as operações de ajuda na região.

Os dois veículos que transportavam as vítimas e que foram atingidos tinham no teto o logo e o nome da ONG desenhados e circulavam sozinhos em uma via de uma área sem conflitos. Em comunicado, a World Central Kitchen frisou que os carros eram blindados e estavam identificados.

Após o trágico episódio, o Ministro da Defesa de Israel anunciou que abrirá uma sala de situação para coordenar a distribuição de ajuda humanitária em Gaza em conjunto com "grupos internacionais".

Para mais informações, acesse meionews.com

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