Bombardeios israelenses atingem Gaza pelo segundo dia após fim da trégua

Temores de um conflito regional aumentaram com relatos de bombardeios israelenses perto de Damasco

Novos bombardeios foram registrados após fim da trégua | John Macdougall / AFP
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Israel lançou novos bombardeios contra a Faixa de Gaza neste sábado (2), no segundo dia de ataques após o término de uma trégua de uma semana com o Hamas. A trégua expirou na sexta-feira (1), e os bombardeios resultaram em quase 200 mortes, segundo o Ministério da Saúde palestino. O Exército israelense confirmou, ainda, que cinco reféns foram mortos e os nomes divulgados.

Ambos os lados se acusaram mutuamente pelo colapso da trégua, com Israel alegando tentativas de ataques de foguetes pelo Hamas durante o período. “Agora estamos atacando alvos militares do Hamas em toda a Faixa de Gaza”, disse Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, a repórteres no sábado. 

A ONU expressou profundo pesar pela retomada dos combates. Temores de um conflito regional aumentaram com relatos de bombardeios israelenses perto de Damasco e a morte de um membro do Hezbollah em um ataque israelense. Os EUA afirmam estar trabalhando para retomar a trégua.

O conflito começou em 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, resultando em uma campanha aérea e terrestre de Israel.  Durante a trégua, reféns foram libertados. Segundo autoridades de Israel, 110 reféns foram libertados desde o início do conflito, 105 deles durante o cessar-fogo provisório, na sua maioria mulheres e crianças israelenses. As autoridades israelenses afirmam que 137 permanecem nas mãos do Hamas e de outros grupos ligados ao movimento. Em troca, Israel libertou 240 prisioneiros palestinos.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou que estão trabalhando para reimplementar a pausa. O chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, destacou a intensa concentração na libertação de reféns e na retomada do processo que funcionou durante a trégua. Israel publicou zonas de evacuação em Gaza, alertando sobre um possível ataque militar. 

O cenário é tenso, com os lados envolvidos retomando hostilidades, negociações em andamento e a comunidade internacional expressando preocupações com o impacto humanitário. O conflito gera preocupações sobre uma "catástrofe humanitária" em Gaza, onde 1,7 milhão de pessoas necessitam de assistência.

Com informações de O Globo.



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