Duas brasileiras desistem da repatriação após serem autorizadas a deixar Gaza

Das 34 pessoas que solicitaram ao governo brasileiro a repatriação, sendo 24 brasileiros e 10 familiares palestinos próximos

Brasileiros repatriados | Reprodução
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Duas brasileiras, mãe e filha, que tinham recebido autorização para sair da Faixa de Gaza, optaram por não retornar ao Brasil e decidiram permanecer no território palestino. De acordo com informações da CNN, a decisão de ficar em Gaza foi motivada por razões pessoais.

Das 34 pessoas que solicitaram ao governo brasileiro a repatriação, sendo 24 brasileiros e 10 familiares palestinos próximos, 32 indivíduos foram autorizados a atravessar a passagem fronteiriça de Rafah na manhã deste domingo (12), conforme divulgado na última quinta-feira (9).

“Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”, informou o Itamaraty nas redes sociais.

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Os 32 brasileiros e seus familiares que saíram da Faixa de Gaza neste domingo (12) devem passar a primeira noite na cidade egípcia de Al-Arish, localizada a 53 quilômetros da passagem de Rafah. O plano inicial consiste em aguardar a autorização para que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) possa pousar no aeroporto de Al-Arish e realizar o transporte dos brasileiros. Neste momento, a Embaixada do Brasil no Egito está aguardando a permissão e conduzindo os trâmites finais para a repatriação do grupo.

Além de suprimentos humanitários, a aeronave conta com uma equipe composta por médico, enfermeiro e psicólogo, que prestarão assistência aos repatriados. Conforme apurado pela CNN, muitos membros do grupo apresentam debilidade e anemia.

Os brasileiros estavam divididos em duas cidades no sul de Gaza, sendo uma parte em Rafah e outra em Khan Yunis. O voo que trará os repatriados está programado para aterrissar na Base Aérea de Brasília, onde serão recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A operação de acolhida do grupo está sob responsabilidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e aqueles sem familiares no Brasil serão encaminhados para um abrigo no interior de São Paulo.



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