Mulher agredida por ex ganha guarda das filhas levadas à força pelo pai

Gabrielle Pereira Moura foi agredida e vítima de uma tentativa de sequestro pelo ex-marido na última segunda-feira (15).

Mulher agredida por ex ganha guarda das filhas levadas à força pelo pai | Reprodução
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Gabrielle Pereira Moura, de 24 anos, que foi agredida e vítima de uma tentativa de sequestro pelo ex-marido na última segunda-feira (15), reencontrou as duas filhas após quase um mês. A mãe alega que as meninas, de cinco e dois anos, foram 'tiradas' da casa dela à força pelo pai. 

Neste sábado (20), a Justiça de Santos garantiu a ela a guarda provisória das crianças. Gabrielle Moura reencontrou as filhas na última sexta-feira (19), pouco depois de Rodrigo Pinheiro Queiroz, de 27 anos, ser preso. Ele é acusado de violência doméstica e de descumprir uma medida protetiva contra a ex-companheira.

"O sentimento de estar com elas novamente é de felicidade, alívio e gratidão", desabafou.

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O suspeito pode receber pena de até nove anos de prisão pelo acúmulo de crimes, segundo a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos. 

A mulher contou à reportagem que não via as filhas desde 29 de abril, quando o ex-marido teria ido à casa da família dela em Santos, no litoral de São Paulo, e "tomado" as meninas à força, levando as crianças para a residência dele. O outro filho do casal, também menor de idade, não foi levado pelo pai. 

"O sentimento de estar com elas novamente é de felicidade, alívio e gratidão. [...] de verdade, estou aliviada por saber que, pelo menos por ora, que ele [Rodrigo] não vai fazer nada", disse a mulher ao G1.

GUARDA PROVISÓRIA

A Justiça de Santos determinou a guarda provisória unilateral das meninas para Gabrielle. A juíza da 3ª Vara de Família e Sucessões ressaltou que Rodrigo teria 24h - a partir da decisão judicial - para entregar as filhas aos cuidados da mãe. Segundo o advogado Antônio Sérgio de Oliveira Santana, que representa Gabrielle no caso, o momento do reencontro da mulher com as filhas apenas coincidiu com a data de prisão de Rodrigo, uma vez que o processo da guarda não tem relação direta com a detenção do homem. 

"Aconteceu tudo junto [no mesmo dia]. Quando ela foi buscar as crianças, o porteiro do prédio informou que ele [Rodrigo] tinha acabado de ser preso, além de que as meninas estavam com a madrasta", concluiu o profissional.

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