STF mantém 140 presos por atos terroristas em Brasília e libera outros 60

De acordo com o gabinete do ministro, a expectativa é que todos os casos sejam analisados até sexta-feira.

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Alexandre de Moraes | Nelson Jr/STF
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GABRIELA VINHAL E PAULO ROBERTO NETTO 

BRASÍLIA, DF (UOL - FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), transformou 140 prisões temporárias em preventivas e liberou 60 pessoas por atos golpistas na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

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A expectativa é que a análise de todos os casos seja concluída até sexta-feira (20). Em nota, o gabinete do magistrado afirmou que, na conversão das prisões, Moraes apontou evidências dos seguintes crimes:

- Atos terroristas, inclusive preparatórios;

- Associação criminosa;

- Abolição violenta do estado democrático de direito;

- Golpe de estado;

- Ameaça;

- Perseguição;

- Incitação ao crime;

Ministro Alexandre de Moraes - Foto: Nelson Jr./STF

"O ministro considerou que as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos", diz a nota.

Para o ministro, houve "flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão".

Nesses casos, Moraes considerou que há provas de participação efetiva dos investigados em organização criminosa que atuou "para tentar desestabilizar as instituições republicanas" e destacou a necessidade de se apurar o financiamento dos acampamentos e dos atos de vandalismo praticados no último 8 de janeiro.



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