Vídeo: Psicóloga é presa após ser flagrada agredindo criança autista

As imagens da câmera instalada pelos pais mostram que ela dá beliscões no braço da criança, além de segurá-lo pelo rosto.

psicóloga | reprodução
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A Polícia Civil divulgou imagens que mostram uma psicóloga agredindo uma criança de 8 anos e que é autista. A mulher foi presa pela Polícia Militar, em casa, no município de Coronel Fabriciano (MG). As agressões foram filmadas por uma câmera de circuito interno instalada pelos pais. As imagens mostram que ela dá beliscões no braço da criança, além de segurá-lo pelo rosto.

Logo depois, ela puxa o menino para o sofá e começa a falar. Ele fica com medo e encolhido no canto. Na sala, havia outras crianças que presenciaram as cenas. De acordo com a PM, a mulher era cuidadora do menino. Ele apresentava hematomas no braço e manifestou sentir dor, apesar de não se expressar por meio da fala.

Aos militares, a psicóloga informou que é pós-graduada em psicologia e que o procedimento “faz parte do tipo de intervenção necessária no tratamento” que a criança precisa. Disse ainda que os pais sabiam que essa intervenção “deve ser feita de forma enérgica”.

“Ficou-se realmente verificado que essa cuidadora estava praticando lesões corporais contra uma criança de oito anos, diagnosticada com autismo. [A mulher] foi autuada em flagrante e encontra-se presa no presídio de Timóteo (MG), à disposição da Justiça. Ela vai responder por um crime cuja pena pode chegar até quatro anos”, explicou o delegado que recebeu o caso, Jorge Caldeira.

Segundo o neuropediatra, Marcone Oliveira, não há comprovação de que a rigidez e a agressão é uma forma de aprendizado. “Muito pelo contrário. A gente tem observado que, cada vez mais, os tratamentos têm sido feitos de forma lúdica, em que a criança passa a ser a liderança da intervenção. Ela nos guia durante a intervenção”, disse.

O delegado responsável pelo caso pediu para que os pais tenham atenção aos filhos, principalmente quando estão sob responsabilidade de outras pessoas.

Mulher, que trabalhava como cuidadora da criança, encontra-se presa - Foto: Reprodução



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