Delegados falam sobre as principais mudanças no combate ao crime no Piauí

A extinção do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) para a implantação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) ocasionou alterações na metodologia e estruturação de trabalho

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Nesta segunda-feira (3), os delegados Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas, e Charles Pessoa, à frente do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), foram convidados para falar sobre as mudanças no combate ao crime no Piauí, no programa "Crime e Castigo", da TV Jornal Meio Norte. 

A extinção do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) para a implantação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) ocasionou alterações na metodologia e estruturação de trabalho, inclusive com a aquisição de novos equipamentos e viaturas, e um treinamento específico para os policiais que passaram a atuar na nova repartição.

Delegados falam sobre as principais mudanças no combate ao crime no Piauí (Foto: Raissa Morais)

Os delegados comentaram com os jornalistas Renato Montanha e Eli Lopes que o trabalho terá como foco as atribuições de cada órgão e entidades que atuam no combate à violência, integrando todo o sistema de segurança pública, incluindo a participação do Poder Judiciário e do Ministério Público.

“No início do ano, quando assumiu a superintendência de ações descentralizadas, o secretário de Segurança Pública do Estado, Chico Lucas, estabeleceu três políticas criminais principais a serem implementadas: combater o roubo de celulares, criar nove delegacias para combater as facções criminosas, e investir em tecnologia. Tudo isso será feito”, contou Zanatta.

Matheus Zanatta (Foto: Raissa Morais)

Uma das medidas tomadas para combater o roubo de celulares foi a criação de um núcleo de enfrentamento a roubos e furtos de eletrônicos, que vai auxiliar as delegacias na investigação desses crimes. Segundo o delegado, também serão construídas quatro delegacias em Teresina e cinco no interior do estado para reforçar o combater o crescimento e prender integrantes dos grupos que lideram as estatísticas de roubo, sequestro, tráfico de drogas e assassinato.

O delegado Charles Pessoa, à frente da Draco, afirmou que a polícia intensificou as operações integradas com as forças de segurança, mas que é necessário corrigir brechas legislativas que acabam dificultando a celeridade do sistema judiciário.

Charles Pessoa (Foto: Raissa Morais)

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“A gente tem brechas legislativas, mas observamos que no decorrer dos primeiros meses de gestão estamos gerando um processo muito grande de conscientização das responsabilidade de cada instituição e órgão. Com essa aproximação, observamos uma celeridade em alguns processos relacionados a esse tipo de criminalidade [facções criminosas]. Aqui, no Piauí, precisamos reconhecer que ainda somos carentes no trabalho de investigação da origem das facções criminosas, mas estamos indo bem”, falou.

Zanatta ressaltou que o combate às facções passa por um investimento muito alto na atividade de inteligência, e que o Draco realiza essa atividade em conjunto com a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, comandada pelo delegado Anchieta Nery.



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