PM que matou policial civil em Parnaíba tem prisão temporária decretada

As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Combate a Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio (DHTL) de Parnaíba.

PM que matou policial civil em Parnaíba tem prisão temporária decretada. | Reprodução
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O policial militar Valério de Sousa Neto, suspeito de matar a tiros o policial civil  Alexsandro Cavalcante Ferreira, de 45 anos, teve a sua prisão em flagrante convertida em prisão temporária. A ação foi realizada pelo juiz João Manoel de Moura Ayres, da Central de Audiência de Custódia de Parnaíba. 

O magistrado, ao tomar sua decisão que transformou a prisão em prisão temporária, validou a prisão efetuada em flagrante com base nos argumentos apresentados pelo Ministério Público e na representação da delegacia de polícia. As investigações estão sob responsabilidade da Delegacia de Combate a Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio (DHTL) de Parnaíba.

O DEPOIMENTO 

O PM é suspeito de matar com dois tiros na cabeça o policial civil, na madrugada da última quarta-feira (13), na calçada de uma casa situada no Conjunto Colina da Alvorada, em Parnaíba. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). Após o crime, o suspeito se apresentou na Central de Flagrantes da cidade para prestar depoimento.

Durante seu relato, ele contou ter observado Alexsandro passando diante de sua residência vestindo um moletom e notou um comportamento que lhe pareceu suspeito. Por consequência, decidiu seguir a vítima e, ao abordá-la, efetuou os disparos. O policial militar tomou posse da arma pertencente à vítima e a entregou às autoridades policiais.

Segundo o subcomandante geral da Polícia Militar, Coronel Costa Lima, o suspeito entrou na polícia há 8 anos, em 2015. Ele ainda afirmou que as autoridades estão trabalhando juntamente com a corregedoria para definir como será feito o processo administrativo disciplinar, onde o PM irá responder, dado seu direito de defesa e se o conselho decidir que o mesmo não tem condições de permanecer na Polícia Militar após esse evento, ele será excluído da corporação.

O policial civil Alexsandro Cavalcante Ferreira, de 45 anos, foi sepultado na sua cidade natal, Maceió, no estado de Alagoas. Mais conhecido como Alex, o agente atuava como escrivão na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Após o ocorrido a Polícia Civil prestou homenagens ao policial.



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