Bandido que assassinou fã de Taylor já responde por vários outros crimes

Recuperando a liberdade por decisão judicial na sexta-feira, ele se uniu a Anderson Henriques Brandão, de 43 anos, na madrugada de domingo, abordando um grupo de jovens na Praia de Copacabana

Suspeito de assassinar fã da Taylor no Rio | Reprodução
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Jonathan Batista Barbosa, de 37 anos, principal suspeito de ter assassinado com 23 facadas, o estudante Gabriel Mongenot Santana Milhomem, de 25 anos, fã da cantora Taylor Swift, possui pelo menos 13 sentenças contra ele, no entanto, nunca cumpriu nenhuma delas em regime fechado. De acordo com uma Guia de Recolhimento de Presos, ele é considerado um criminosos de alta periculosidade. 

Gabriel Mongenot Santana Milhomem (Foto: Reprodução)

Solto por decisão judicial na sexta-feira, ele se uniu a Anderson Henriques Brandão, de 43 anos, na madrugada de domingo, abordando um grupo de jovens na Praia de Copacabana com o objetivo de roubar carteiras e telefones celulares. 

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Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, um estudante de Engenharia de 25 anos, vindo do Mato Grosso do Sul para assistir a um dos shows da cantora Taylor Swift no Engenhão, foi vítima do ataque, sofrendo 23 facadas, conforme indicado pelo laudo do IML.

Em um intervalo de 48 horas, Jonathan foi detido duas vezes sob suspeita de envolvimento em dois crimes em Copacabana. No primeiro, relacionado ao furto de 80 barras de chocolate, a violência não foi evidente, levando a Justiça a determinar sua libertação. 

Esses eventos se somaram a um extenso histórico criminal de Jonathan, que já tinha registros por tráfico, duplo homicídio, violência doméstica, flagrante por furto, roubo e posse ilegal de arma de fogo. 

No sábado, a Justiça havia decidido conceder sua liberdade, com a ressalva de manter distância da loja de departamentos onde ocorreu o furto das barras de chocolate. No entanto, no dia seguinte, ele acabou sendo preso por assassinato a apenas 250 metros do estabelecimento do qual deveria se afastar.

Na sexta-feira, Jonathan e seu comparsa, Alan Ananias, foram detidos pelo furto na loja localizada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Os agentes do programa Segurança Presente, que os capturaram, já estavam familiarizados com a dupla: Jonathan havia sido abordado dez vezes pela equipe do mesmo programa, enquanto Alan, de 42 anos, também era conhecido.

Na audiência de custódia no sábado, a juíza Priscilla Macuco Ferreira decidiu conceder liberdade provisória aos dois e impôs medidas cautelares, incluindo a proibição de retornar à loja e a obrigação de manter distância das testemunhas. Além disso, determinou que comparecessem em juízo até o dia 10 de cada mês para informar e justificar suas atividades. Foi também ordenado que Jonathan não se ausentasse de sua residência por longos períodos sem autorização, embora ele estivesse vivendo em situação de rua.

Uma testemunha relatou que Gabriel estava dormindo e acordou com os gritos dos assaltantes, que ameaçavam constantemente matar todo o grupo. Ao se levantar assustado, o estudante universitário teria sido interpretado pelos criminosos como uma reação, desencadeando a tragédia.



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