Chacina com nove mortes na Bahia foi motivada por ciúmes, diz Polícia Civil

O caso ocorreu na última segunda-feira (28). Após o crime, um dos envolvidos foi preso, e outros dois morreram em confronto com policiais civis.

Chacina com nove mortes na Bahia foi motivada por ciúmes | Reprodução
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A Polícia Civil da Bahia afirmou, nesta terça-feira (29), que a chacina com nove mortes em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador, foi motivada por ciúmes. Entre as vítimas estão seis adultos e três crianças. Apenas um adolescente de 12 anos sobreviveu a fatalidade. 

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O caso ocorreu na última segunda-feira (28). Após o crime, um dos envolvidos foi preso, e outros dois morreram em confronto com policiais civis. Além deste há um quarto suspeito, o qual ainda se encontra foragido. Segundo a delegada Christiane Inocência Coelho, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), eles fazem parte de uma facção criminosa que atua com o tráfico de drogas.

"Estamos trabalhando com crime passional e as diligências permanecem. Não posso informar nomes, porque comprometeria o andamento das investigações, mas temos um alvo principal e um alvo aleatório", disse a delegada à Rede Globo.

Ainda de acordo com a delegada, o alvo dos criminosos era um homem apelidado de Preá, ele "era ex-namorado da atual namorada do mandante do crime". "Entre as vítimas, está uma senhora de prenome Cristiane, que é a mãe da atual namorada do executor", acrescentou. 

Com o trio foram apreendidos pistolas, carregadores, munições, rádios comunicadores e drogas | FOTO: Divulgação/Polícia Civil

Cristiane e Preá estavam na casa com mais três crianças, dois adultos, um bebê, e um adolescente de 12 anos. As três crianças e o adolescente são irmãos da mulher que namorava o mandante do crime [ela estava fora de casa quando tudo aconteceu].

Segundo a polícia, o bebê foi poupado pelos criminosos. Dos nove mortos, cinco estavam completamente carbonizados, dois parcialmente queimados e dois sem marcas de queimaduras, porém com lesões provenientes de arma de fogo.

"Possivelmente eram pessoas de uma mesma família nessa casa, mas só vamos ter certeza a partir dos exames. Os corpos estavam carbonizados, não terminou ainda o processo de identificação. Se não tem dados de identificação, não tem como termos nomes delas. Sabemos que são sete pessoas mortas na mesma casa, mas quem eram essas pessoas, só a perícia vai dizer", disse a delegada à Rede Globo.

O adolescente de 12 anos, que sobreviveu, segue internado na ala de queimados do Hospital Geral do Estado, em estado gravíssimo. Segundo a delegada, ele se escondeu debaixo de uma cama e não foi visto pelos criminosos durante a ação. Mesmo com ferimentos causados pelo fogo, ele conseguiu sair na rua pedindo socorro. 



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