Delegado preso após dar tapa em mulher já é réu por outros crimes

No último sábado (11), o delegado se envolveu em um acidente de trânsito enquanto perseguia um adolescente, resultando em uma discussão com moradores

Delegado acusado de agredir mulher | Reprodução
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O Delegado da Polícia Civil Paulo Hernesto Pereira Tavares, que foi detido após ser flagrado agredindo uma mulher após um acidente de trânsito, já é réu pelos crimes de violência doméstica e embriaguez ao volante.

No último sábado (11), o delegado se envolveu em um acidente de trânsito enquanto perseguia um adolescente, resultando em uma discussão com moradores que foi registrada em vídeo, mostrando-o dando um tapa na mulher. A prisão ocorreu no mesmo dia, com a libertação mediante o pagamento de fiança. No entanto, no domingo (12), a Justiça cearense atendeu ao pedido do Ministério Público do Ceará (MPCE) e decretou a prisão preventiva do delegado.

Segundo o despacho judicial e o pedido de prisão, aos quais o G1 teve acesso, Paulo Hernesto é réu em um processo relacionado ao crime de embriaguez ao volante, referente a um acidente de trânsito ocorrido em fevereiro de 2022. Além disso, desde outubro de 2020, o delegado também enfrenta acusações como réu pelo crime de violência doméstica contra a então companheira.

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"Como se percebe, há reiteração delitiva, há dois fatos criminosos já apurados em ação penal em curso, um em 2022, outro em 2020. Agora em 2023, há grave reiteração", aponta o Ministério Público no pedido de prisão preventiva.

Além dos processos em que ele é réu, o delegado está sob investigação por prevaricação, um crime cometido quando um funcionário público negligencia suas responsabilidades ou atrasa indevidamente suas ações no desempenho de suas funções para atender a interesses pessoais.

Em decorrência da repercussão do caso, Paulo Hernesto foi afastado de suas funções e proibido de exercer o cargo de delegado enquanto a investigação está em curso. Adicionalmente, foram retidos sua identificação funcional, distintivo, arma, algema e instrumentos funcionais.

Segundo as investigações que culminaram em sua suspensão, havia indícios de que ele estava sob efeito de embriaguez durante esse episódio. Policiais militares da Força Tática e do Batalhão de Rodas e Ações Intensivas e Ostensivas estavam no local, tentando acalmar a situação, mas não intervieram diretamente após a agressão.



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