Exército pune 38 militares por furto de metralhadoras em São Paulo

A previsão inicial era concluir a investigação ainda em dezembro, mas o prazo foi estendido até 17 de janeiro

Exército pune 38 militares por furto de metralhadoras em SP | Reprodução
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A Justiça Militar da União concedeu, em caráter excepcional, a prorrogação do prazo do Inquérito Policial Militar (IPM) iniciado pelo Exército para investigar e determinar as responsabilidades criminais no caso do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo.

A previsão inicial era concluir a investigação ainda em dezembro, mas o prazo foi estendido até 17 de janeiro devido à quantidade de evidências que ainda não foram analisadas, com a possibilidade de uma nova prorrogação. O  Exército alegou que o caso "demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas".

Em outubro de 2023, o Exército confirmou o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo, sendo que duas delas ainda estão desaparecidas. Pelo menos seis militares estão sob investigação por envolvimento direto no desvio do arsenal, incluindo soldado, cabo, sargento e tenente.

A expectativa dos investigadores do Exército é que o inquérito militar seja concluído futuramente com o indiciamento dos suspeitos por furto, peculato, receptação e extravio, podendo envolver um pedido de prisão. Além disso, outros dois civis estão sob investigação e podem ser indiciados por receptação.

O Inquérito Policial Militar (IPM) é um procedimento administrativo destinado a apurar suspeitas de crimes militares, incluindo as autorias, para posterior julgamento pela Justiça Militar. O IPM serve como base para uma eventual ação penal militar, sendo acompanhado pelo Ministério Público, que decide sobre a apresentação de denúncia ou o arquivamento do caso.

Por meio de nota, o Comando Militar do Sudeste não forneceu informações detalhadas sobre o número de militares suspeitos, destacando que o Inquérito Policial Militar (IPM) está em andamento sob sigilo. A instituição afirmou que as informações serão divulgadas oportunamente, após a conclusão do processo.

Prisões administrativas

Ao mesmo tempo em que prossegue a investigação que poderá acarretar penalidades criminais, o Exército optou por impor sanções administrativas a 38 militares até o momento. As punições incluem prisão disciplinar, com duração variando de um a 20 dias, de acordo com a patente e o grau de envolvimento de cada indivíduo. Essas medidas começaram a ser aplicadas no início de novembro, aproximadamente um mês após a descoberta do furto das armas.



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