Falsa médica é presa em flagrante realizando atendimento em hospital

Segundo as investigações, ela realizava atendimentos, prescrevia exames e medicamentos, apesar de ter começado a trabalhar no hospital apenas alguns dias antes

Falsa médica em hospital do Rio | Ana Branco / Agência O Globo
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Na manhã desta sexta-feira (13), policiais civis da 29ª DP de Madureira, no Rio de Janeiro,  prenderam em flagrante uma mulher que se passava por médica no Hospital Municipal de Japeri, na Baixada Fluminense. A estudante de medicina, identificada como Juliana Aguiar Oliveira dos Santos, utilizava o nome e o registro de uma profissional homônima do Rio de Janeiro. Antes de ser detida, ela havia acabado de prescrever medicamentos para duas crianças.

Segundo as investigações, ela realizava atendimentos, prescrevia exames e medicamentos, apesar de ter começado a trabalhar no hospital apenas alguns dias antes. Ela utilizava um número de registro válido no Conselho Regional de Medicina (CRM) que pertencia a uma médica que nunca tinha trabalhado naquela unidade hospitalar.

A equipe da 29ª DP conduziu a acusada até a delegacia, onde foi autuada por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. As investigações estão em andamento para determinar se ela também praticou medicina de forma irregular em outros hospitais.

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Em comunicado, a prefeitura de Japeri informou que o diretor da unidade de saúde, Alex da Silva Busquet, registrou a ocorrência na delegacia. Segundo o comunicado, a direção do hospital desconfiou das atividades da falsa profissional e organizou um flagrante para detê-la.

PRESA DURANTE ATENDIMENTO

Juliana Aguiar Oliveira dos Santos, foi presa em um hospital da baixada fluminense enquanto realizava atendimento. O médico e coronel-bombeiro Alex da Silva Busquet, que atua como diretor do hospital, revelou que a impostora se fazia passar pela profissional Juliana Satin de Oliveira. Ele explicou que a falsa médica trabalhava nos plantões noturnos, passando despercebida pela administração, especialmente devido à sua semelhança física com a verdadeira médica.

O diretor também mencionou que as suspeitas de atividades irregulares surgiram quando uma colega do hospital compartilhou uma informação. Essa mulher havia conversado com o marido de Juliana Satin, que negou que sua esposa estivesse trabalhando no hospital. Essa contradição levou à descoberta de que o carimbo da médica estava sendo usado de forma indevida.

As investigações revelaram que Juliana Aguiar realizou pesquisas na internet para encontrar uma médica com um nome semelhante. Ela foi  acusada de exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. Se condenada, as penas acumuladas podem resultar em mais de 6 anos de prisão.



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