Falsa médica, presa por deformar pacientes, aprendia cirurgias na internet

A suspeita se passava por biomédica para realizar procedimentos estéticos sem autorização.

Falsa biomédica aprendia as cirurgias na internet | Reprodução
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A Polícia Civil do Amazonas prendeu Hozana Carneiro Ximenes, de 35 anos, suspeita de se passar por biomédica para realizar procedimentos estéticos sem autorização, em Manaus. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na manhã desta quinta-feira.

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De acordo com a Polícia Civil, Hozana Ximenes é formada em matemática e assistia a tutorias na internet antes de realizar os procedimentos nos pacientes. Ao todo, 10 pacientes denunciaram a falsa biomédica por terem ficado deformadas após se submeterem a procedimentos estéticos feitos por ela.

Falsa médica aprendia cirurgias pela internet (Foto: Reprodução)"A mulher já havia trabalhado em várias clínicas da cidade, pois sempre que dava algum problema ela era demitida, mas já buscava outra clínica para trabalhar", contou o delegado Gesson Aguiar.

Preço baixo para atrair vítimas

Durante coletiva, o delegado afirmou que as vítimas eram atraídas pelo baixo valor dos serviços da falsa biomédica. Procedimentos que custariam R$ 15 mil seriam oferecidos por Hozana por R$ 3 mil.

Algumas das vítimas precisaram ser internadas em Unidades de Terapia Intensiva por conta de problemas cardíacos. Outras relataram terem ficado deformadas e sofrido com a falta de prestação de socorro.

O mandado de prisão contra Hozana havia sido expedido no dia 3 de fevereiro deste ano. Ela foi encontrada na casa da mãe, no bairro Novo Israel, zona norte da capital amazonense. Ela responderá pelos crimes de estelionato, lesão corporal grave e falsificação de documento público.

As vítimas da falsa biomédica eram atraidas pelos preços baixos das cirurgias (Foto: ReproduçãoAs vítimas apresentaram as documentações das instituições onde fizeram os procedimentos estéticos clandestinos, bem como os documentos dos hospitais em que foram internadas para tratar as consequências dos tratamentos ilegais:

Como a infratora alegou que era formada em Biomedicina e que tinha estudado em uma faculdade particular da capital, nós entramos em contato com a instituição de ensino superior e fomos informados que Hozana nunca tinha passado por lá", disse Aguiar.



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