Homem é morto com fio de ferro de passar por parceiro durante relação sexual

O empresário foi morto por seu parceiro, Breno Ribeiro Freire, enquanto mantinham relação

Imagens da câmera de segurança gravaram momento em que os dois homens entram no prédio do empresário | Reprodução - Foto: Arquivo de vídeo
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um empresário identificado como David Dal Rio da Silva, de 34 anos, foi assassinado com um fio de ferro de passar roupas durante uma discussão. O caso ocorreu no mês de junho, e o homem acusado de assassinar o empresário é Breno Ribeiro Freire, de 26 anos, que teria usado o fio para estrangular a vítima enquanto os dois praticavam relação sexual.

Segundo informações da Polícia Civil, os dois homens haviam marcado de se encontrar, através de um aplicativo de relacionamentos. Os dois acabaram discutindo durante o sexo, o que acabou irritando Breno. "Ele (Breno) disse que a vítima o forçou a ter relacionamentos. O autor detalha que sempre foi ativo e, naquele dia, a vítima o forçou a ser passivo. E, por conta disso, eles tiveram uma briga", conta o delegado do caso, Marcelo Cavalcanti.

O acusado está preso desde o dia seguinte em que cometeu o crime. Breno foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado por asfixia e furto com abuso de confiançaO rapaz foi pego por imagens de câmeras de segurança de um elevador do prédio em que David morava. As imagens mostram a vítima e suspeito entrando no prédio, os dois entram juntos no elevador por volta de 17h, conversam e se abraçam.

Em seu depoimento, Cavalcanti contou sobre como Breno teria feito para imobilizar o empresário usando o fio do objeto, mesmo sendo ele sendo fisicamente menor que a vítima. "Ele diz que sempre fez arte marcial e sabia se defender. [...] Com o ferro de passar, ele pega o fio e estrangula a vítima. Ele [Breno] disse que não queria matar, só desacordar a vítima". Além disso, a polícia descobriu que Breno estaria tendo relações com o empresário apenas para benefício financeiro.

"Sempre teve o cunho patrimonial, de tirar vantagens quando se encontravam. O autor trabalha como operador de caixa e aí ele via que, a partir do momento que ele se relacionava com a vítima, ele tinha ganhos patrimoniais. Isso ficou claro na investigação e só se confirma após o crime, quando o autor furta o veículo da vítima, inclusive sendo preso com esse veículo um dia após o crime", explicou o delegado.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES