Menino de 7 anos morre espancado pelo próprio pai após abrir geladeira

Durante a confissão, o pai afirmou que bateu na criança por ele ter aberto a geladeira para comer sem permissão.

Delegacia de polícia de Guararema, São Paulo. | Reprodução - Foto: Divulgação
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Na madrugada desta sexta-feira (23), uma criança de 7 anos acabou morrendo após ser brutalmente espancada pelo pai, o homem era um ex-integrante do Conselho Tutelar da cidade de Guararema, localizada no interior de São Paulo. Em sua confissão à Polícia Militar, o homem afirmou ter batido no menino pois ele havia aberto a geladeira para pegar comida, sem a permissão dos pais. O pai e a mãe do garoto foram presos.

O menino de 7 anos foi socorrido e levado ao hospital particular Luzia de Pinho Mello, pois possuía muitos ferimentos graves na cabeça. Durante o primeiro depoimento à polícia, os pais da criança alegaram que os ferimentos foram causados por uma queda dentro de casa, o que chamou a atenção dos médicos. "Os ferimentos não condiziam ao de uma queda", consta em nota publicada pela Polícia Militar. 

Segundo a polícia, já na delegacia, em um segundo momento, o pai teria confessado que realmente havia espancado o filho. "Confessou a agressão aos policiais e informou que cometeu o ato devido à criança ter aberto a geladeira sem a sua permissão para pegar algo para comer", relata um membro da PM.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, tanto a pai da criança, como o mãe, foram indiciados por cometerem homicídio doloso e foram encaminhados à Cadeia Pública de Mogi das Cruzes e Cadeia Feminina de Itaquaquecetuba, respectivamente, onde atualmente se encontram detidos e à disposição da Justiça para possíveis necessidades futuras sobre o caso. A audiência de custódia de ambos acontecerá amanhã, sábado (24).

A Secretaria também informa que a Delegacia de Guararema requisitou alguns exames ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML). O pai da criança assassinada foi identificado como sendo Marcelo Bezerra Leão, que já havia sido conselheiro tutelar do município. A prefeitura logo em seguida confirmou que o homem atuou no cargo por cerca de cinco meses, entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023, o homem teria saído do cargo após pedir uma exoneração.

A residência onde as agressões ocorreram, fica localizada na mesma rua do Conselho Tutelar, e também a sede de uma empresa de responsável por locação de brinquedos, sendo administrada por Marcelo Leão. De acordo com informações das redes sociais, a criança de 7 anos havia sido adotada pelo casal, e a mãe do garoto atua como professora em uma rede escolar municipal de Suzano.

Atualmente, tendo sido eleito por uma votação popular para uma composição destinada à sociedade civil, o pai do menino, Marcelo Leão, ocupa um cargo no Conselho Municipal de Saúde. Diante do caso de homicídio, a prefeitura de da cidade já acionou o Corpo Jurídico, e, juntamente ao Ministério Público, irão avaliar o caso para que as medidas necessárias em relação à participação dele neste órgão, sejam tomadas de forma correta.



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