Suspeito de matar americano no Rio levou dólares do imóvel, diz polícia

As autoridades policiais estão considerando o latrocínio (roubo seguido de morte) como a principal linha de investigação

Empresário morto no Rio | Reprodução
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O suspeito de assassinar o empresário americano Brent Sikkema, de 75 anos, levou dinheiro em espécie do apartamento da vítima após o crime, conforme foi constatado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Brent, sócio-proprietário de uma galeria em Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi encontrado sem vida na noite da última segunda-feira (15) em sua residência no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. As autoridades policiais estão considerando o latrocínio (roubo seguido de morte) como a principal linha de investigação.

A quantia em dólares subtraída da vítima ainda não foi determinada. Os investigadores estão empenhados em localizar o suspeito do crime, que teria invadido a residência onde ocorreu o homicídio de Brent. Imagens das câmeras de segurança da empresa Gabriel registraram a entrada e saída de um homem da casa do americano no último sábado, permanecendo no local por aproximadamente 15 minutos.

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Ele foi encontrado por sua advogada e amiga, Simone Nunes, na noite de segunda-feira. A vítima tinha perfurações de arma branca, como facas, tesouras, estiletes e chaves de fenda, pelo corpo. Conforme informado pela polícia, a arma não foi encontrada na residência de Brent e, devido à ausência do laudo cadavérico, não é possível determinar qual arma teria sido utilizada.

Na terça-feira, os investigadores da DHC analisaram imagens de aproximadamente 13 câmeras de segurança ao longo da Rua Abreu Fialho, onde parte da Chácara do Algodão está situada. Essa área foi tombada na década de 80 e abrigava a casa de Brent.

Brent costumava visitar o Rio no máximo três vezes por ano, ficando na propriedade que possuía há cerca de 10 anos. Nessa região, estão localizados os ateliês de artistas notáveis, como Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Gabriela Machado.

O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, apresenta lacunas, como o tipo e paradeiro da arma. As autoridades acreditam que Brent tenha sido morto no sábado. Até o momento, não há informações acerca de suspeitos, mas os agentes estão focados na principal linha de investigação, que é o latrocínio, caracterizado pelo roubo seguido de morte.

 Na manhã desta terça-feira, policiais da DHC estiveram no local para coletar imagens de câmeras de segurança. Pelo menos 13 dispositivos instalados em residências vizinhas à da vítima serão úteis nas investigações.

Conforme Nunes, o corpo de Brent será transladado para os Estados Unidos. Entretanto, a família do falecido não planeja vir ao Brasil para os procedimentos necessários. A própria advogada será responsável por organizar o envio da vítima em conjunto com o Consulado Americano. Brent deixa o viúvo e um filho, com cerca de 12 anos.



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