Thiago Brennand é condenado a mais 8 anos de prisão por estupro, em terceira condenação

Esta soma-se a outras duas condenações contra Brennand, totalizando 20 anos e dois meses de prisão por outros crimes de cunho sexual e agressão física.

O empresário Thiago Brennand, de 43 anos, foi condenado a mais 8 anos de prisão | Reprodução/Redes sociais
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O empresário Thiago Brennand, de 43 anos, foi condenado a mais oito anos de prisão por estupro. A decisão, assinada na quarta-feira (17) pela juíza Raisa Alcântara Cruvinel Schneider, da 2ª Vara de Porto Feliz (SP), soma-se a outras duas condenações contra Brennand, totalizando 20 anos e dois meses de prisão por outros crimes de cunho sexual e agressão física.

A decisão  está em segredo de justiça. Porém, o jornal Folha de S. Paulo teve acesso ao texto e, segundo a publicação, na decisão consta que Brennand teria forçado uma relação sem camisinha com a vítima, uma massoterapeuta. Além da prisão, o empresário também foi condenado a indenizar a mulher em R$ 50 mil.

"Embora já deveria estar acostumado com as dificuldades em se buscar justiça nos casos midiáticos, é sempre triste constatar que certas coisas ainda não mudaram", disse o advogado de Brennand, Roberto Podval.

Histórico de violência

Brennand está preso desde abril do ano passado, quando foi extraditado dos Emirados Árabes para o Brasil. Em 2023, Brennand foi condenado a um ano e oito meses de prisão, em regime semiaberto, por agredir a modelo Alliny Helena Gomes, em uma academia de ginástica que fica dentro de shopping de luxo na capital paulista. Na época, em agosto de 2022, o caso foi revelado pelo Fantástico. As violências foram filmadas por câmeras de segurança. Após a repercussão, diversas denúncias surgiram contra o empresário, como corrupção, estupros e agressões contra mulheres.

Além dessa condenação, o empresário recebeu pena de 10 anos e seis meses em um caso de estupro envolvendo uma norte-americana. A sentença foi proferida pelo juiz Israel Salu, que também impôs multa de R$ 50 mil a ser paga pelo acusado à vítima como indenização por danos morais. A vítima é uma americana que mora no Brasil e não teve a identidade revelada. A mulher relatou aos promotores do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (NAVV) ter iniciado um relacionamento com o denunciado, encontrando-se com ele, eventualmente, ao longo de dois meses.



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