Alexandre de Moraes cobra PGR sobre caso do Pix de R$ 18,4 Mi enviado a Bolsonaro

O ministro do STF deseja investigar o montante milionário depositado na conta do ex-presidente entre 1º de janeiro e 4 de julho deste ano

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro | Reprodução
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito das milícias digitais, requisitou a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para avaliar a abertura de um novo inquérito contra Jair Bolsonaro (PL). A solicitação tem como base uma ação movida pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (PT-ES) e a deputada Jandira Feghali (PT-RJ), que visa investigar o suposto recebimento de R$ 18,4 milhões via Pix por parte do ex-presidente.

A denúncia destaca um total de 769 mil transações de Pix, resultando no montante mencionado depositado na conta de Bolsonaro entre 1º de janeiro e 4 de julho deste ano. A Polícia Federal (PF) apontou que se constatarem irregularidades nessas movimentações financeiras, existe a possibilidade de solicitar o bloqueio de contas vinculadas ao ex-presidente.

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O caso veio à tona por meio de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que identificou transações suspeitas. De acordo com o órgão, os depósitos milionários via Pix podem estar relacionados à campanha de arrecadação de recursos financeiros realizada por Bolsonaro. Supostamente, ele solicitou doações aos seus apoiadores para quitar multas recebidas por descumprimento de regras sanitárias durante a pandemia do coronavírus.

Entretanto, o Coaf revelou que Bolsonaro aplicou parte desses recursos em investimentos, não tendo, inclusive, quitado as multas que motivaram a campanha. Entre as doações, destacam-se erros cometidos por bolsonaristas, como o caso de um funcionário de uma fabricante de automóveis em Taubaté (SP), que doou erroneamente R$ 14 mil ao invés de R$ 140, zerando sua conta bancária. Após identificar o equívoco, o doador entrou em contato com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, que intermediou a devolução do dinheiro por Bolsonaro.

Para mais informações, acesse Meionorte.com



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