Aliados apostam em 'estratégia do tempo' para evitar possível cassação de Moro

A presença de Moraes no julgamento é crucial, pois sua saída resultará na nomeação de André Mendonça, considerado mais parcial a absolver o senador

Alexandre de Moraes e Sergio Moro | Montagem/MeioNorte
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A decisão do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Sigurd Bengtsson, de agendar o julgamento da cassação do senador Sérgio Moro (União-PR) para 1º de abril, provocou reações distintas entre aliados e adversários do ex-juiz federal da Lava-Jato.

PT e PL, autores das ações que solicitam a cassação de Moro por abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação, esperavam uma resolução mais imediata para encaminhar recursos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o voto do atual presidente, o ministro Alexandre de Moraes.

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A presença de Moraes no julgamento é crucial, pois sua saída resultará na nomeação de André Mendonça, considerado mais parcial a absolver Moro. A mudança na composição do TSE preocupa os opositores de Moro, pois, com a saída de Moraes, a ministra Cármen Lúcia assumirá a presidência do TSE e será a última a votar, podendo desempatar decisões.

O agendamento para abril no TRE-PR torna improvável a participação de Moraes no julgamento no TSE, uma vez que ele deixa o comando do TSE em 3 de junho. Com isso, a decisão final pode ser influenciada por Mendonça, menos propenso a cassar Moro. A complexidade do caso e a possibilidade de recursos podem estender o desfecho, gerando tensões políticas significativas.

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