Arthur Lira diz que desempenho do governo Lula esteve abaixo do esperado

O deputado alegou que o Congresso nunca foi um obstáculo para aprovar as propostas elaboradas pelo governo

Lira avalia o governo Lula seguindo parâmetros do centro político | Sérgio Lima
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Em entrevista realizada nesta segunda-feira (12), o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), alegou que o desempenho escolhido pelo chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para a esplanada dos Ministérios esteve abaixo das expectativas de parlamentares do centro político  - o 'Centrão' -, referindo-se à composição da linha governista.

“Cada governo escolhe como fazer a composição da sua base. O presidente Lula optou por fazer um desenho da sua Esplanada dos Ministérios, e esse desenho não teve o rendimento esperado por parte do governo”, declarou.

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Lira afirmou que se posicionou em oposição à participação do Congresso em pastas ministeriais e que defende que cada poder é limitado a sua atividade instituída pela Constituição Federal.

Quando questionado sobre a governabilidade e articulação de Lula, o presidente da Câmara disse que a Casa não foi um impasse para nenhuma das propostas elaboradas pelo Planalto.

"Demos a esse governo tranquilidade orçamentária e financeira para fazer um ano de acomodação política muito tranquila. Votamos o arcabouço e votamos a PEC da reestruturação dos ministérios, com muita dificuldade, diga-se de passagem", alegou.

O deputado também elogiou a articulação política feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, porém negou que tenha tentado influenciar Lula para colocá-lo na Casa Civil.

Lira também comentou acerca da possibilidade da substituição na chefia do Ministério do Turismo, visto que o Executivo sinaliza que haverá a troca de Daniela Carneiro (União Brasil-RJ) por outro parlamentar do mesmo partido.

Um dos nomes favoritos a ocupar o cargo é o de Celso Sabino (União Brasil-PA). Lira afirmou que é muito difícil o presidente da Câmara decidir qual o nome mais ideal e que não possui preferências.

"Eu penso que o governo está procurando alternativas e espero que esses inícios de tratativas ajudem mais do que atrapalhem", concluiu.



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