Centro-direita lidera apuração em Portugal por pequena margem

Com nenhum dos partidos assegurando a maioria absoluta dos votos (51%), as legendas devem agora iniciar negociações para formar alianças.

Centro-direita lidera apuração em Portugal com margem estreita | Reprodução
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Com 98% das urnas apuradas, a Aliança Democrática lidera nas eleições legislativas deste domingo (10), por uma pequena margem em relação ao segundo colocado. A coligação de centro-direita alcançou 29,54% dos votos contabilizados, enquanto o Partido Socialista obteve 28,67%.

Na sequência, está o Chega, um partido de direita que conquistou até o momento 18,03% dos votos, registrando um crescimento significativo em comparação com o pleito anterior de 2022.

Busca por alianças: Com nenhum dos partidos assegurando a maioria absoluta dos votos (51%), as legendas devem agora iniciar negociações para formar alianças. A expectativa, conforme analistas, é que a Aliança Democrática se una ao Chega, o que garantiria uma maioria parlamentar.

Portugal opera sob um sistema parlamentarista, onde o principal líder do país é o primeiro-ministro. O líder do partido que obtiver maioria absoluta nas eleições legislativas assume o cargo de chefe de governo. Caso nenhum partido consiga essa maioria, alianças com partidos menores são necessárias para formar um governo.

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Votação: Em relação à participação eleitoral, segundo os dados mais recentes do Ministério da Administração Interna do país, a taxa de comparecimento às urnas até às 16h (horário local) foi de 51,96%, representando um aumento de 6,3% em relação às eleições legislativas de 2022. A projeção inicial indica uma taxa de abstenção entre 40,5% e 46,5%, inferior às eleições de 2022, podendo ser o índice mais baixo desde 2009.

No total, serão eleitos 230 deputados, em uma campanha que teve o custo de 24 milhões de euros. Um total de 18 partidos estão concorrendo neste pleito, três a menos do que nas eleições de 2019 e 2022.

As principais questões da campanha no país mais pobre da Europa Ocidental incluem uma crise habitacional grave, baixos salários, deficiências na saúde e corrupção, percebida por muitos como endêmica nos principais partidos.

A eleição antecipada, quatro meses após a demissão repentina do primeiro-ministro socialista António Costa, em meio a uma investigação de corrupção, mais uma vez coloca em destaque a disputa entre os dois partidos centristas - o Partido Socialista (PS) e o Partido Social-Democrata (PSD) - que se alternaram no poder desde o fim de uma ditadura fascista há cinco décadas.



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