Com avanço do caso Marielle, família poderosa do RJ aciona Dino para fazer pedido

Até o momento, cinco suspeitos e envolvidos no assinato da ex-vereadora foram mortos por terceiros

Ministro Flávio Dino (PSB-MA) | Hugo Barreto
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A família Brazão, composta pelos deputados Domingos e Chiquinho Brazão, enviou um pedido ao ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), solicitando garantias e apelando para que não haja "nenhum tipo de covardia" contra eles no contexto das investigações do caso Marielle, no Rio de Janeiro.

A solicitação surge em meio às revelações de uma interceptação telefônica de 2019, que expõe que membros do grupo miliciano conhecido como Escritório do Crime, ligado a Ronnie Lessa, acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, buscaram a ajuda da família Brazão para evitar o pagamento de propina a um funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro.

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As investigações sobre o homicídio da ex-vereadora e do motorista Anderson Gomes, lideradas pelo Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal (PF), têm desdobramentos que conectam o Escritório do Crime a figuras políticas no estado. Diante disso, a família Brazão expressa receios de ser injustamente envolvida nas complexas revelações que emergem.

O contexto das investigações coloca em evidência a possível vinculação do grupo miliciano a políticos locais, gerando apreensão na família Brazão em relação ao desenrolar dessas implicações. O pedido a Flávio Dino busca assegurar que eventuais desdobramentos não resultem em injustiças contra os membros da família, enquanto o caso Marielle continua a lançar luz sobre conexões obscuras entre milícias e o cenário político fluminense.

Cinco envolvidos mortos

A morte de Jair Barbosa Tavares, mais conhecido como Zico Bacana, ex-vereador, elevou para cinco o número de testemunhas ou suspeitos ligados à morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Além dele, Zico, citado como líder de milicianos em um relatório da CPI das Milícias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e Edmilson da Silva de Oliveira, também conhecido como Macalé, um sargento reformado da Polícia Militar (PM).

Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como capitão Adriano, faleceu durante uma operação policial na Bahia em 2020; Hélio de Paulo Ferreira, também conhecido como Senhor das Armas, foi morto em fevereiro deste ano em uma área de conflito entre grupos paramilitares e traficantes na Zona Oeste do Rio e Lucas do Prado Nascimento da Silva, apelidado de Todynho, formam a lista de sangue que pode ser denominada como “queima de arquivo”.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com



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