Depois de Tarcísio, Zema envia ofício e pede reunião com o presidente Lula

O objetivo é discutir temas relacionados a Belo Horizonte, à região metropolitana e, principalmente, a Minas Gerais.

Romeu Zema é o governador de Minas Gerais | Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
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O chefe do Executivo em Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, enviou um ofício ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, filiado ao PT, solicitando uma reunião durante sua visita oficial ao Estado na próxima semana. A notícia foi confirmada pelo vice-governador, Mateus Simões, também do Novo, durante a cerimônia de assinatura do termo que inicia o processo de registro do Samba Mineiro como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas.

Simões informou que o governador não apenas concordou em receber Lula, mas também formalizou o pedido oficialmente, embora a confirmação da agenda ainda esteja pendente. O objetivo é discutir temas relacionados a Belo Horizonte, à região metropolitana e, principalmente, a Minas Gerais. O vice-governador destacou a reputação do Estado pela hospitalidade e assegurou que a recepção ao presidente será condizente com essa tradição.

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Quanto à data do encontro entre Zema e Lula, Simões não pôde confirmar, pois ainda não houve um sinal do Planalto para validar a reunião. Na quarta-feira, o presidente estará em Juiz de Fora, na Zona da Mata, chegando a Belo Horizonte somente na quinta-feira.

No caso de confirmação da agenda entre Romeu Zema e Lula, será a primeira vez que o governador terá a oportunidade de dialogar diretamente com o presidente sobre a tentativa de renegociação da colossal dívida de Minas com a União, que já ultrapassa a marca dos R$ 160 bilhões. Na última quarta-feira, o Estado anunciou a criação de dois grupos de trabalho pela Secretaria Nacional do Tesouro (SNT), com o intuito de analisar uma proposta alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

O primeiro grupo terá como foco avaliar a viabilidade da federalização da Cemig, Copasa e Codemig, sendo sugerida a transferência do controle dessas estatais para a União como forma de abater parte da dívida. Além disso, a alternativa contempla a possível aquisição das empresas pelo governo após um período de 20 anos. O segundo grupo de trabalho será responsável por atualizar os dados do Plano de Recuperação Fiscal enviado pelo Governo de Minas ao Ministério da Fazenda no ano passado, considerando a prorrogação do prazo pelo Supremo Tribunal Federal até 20 de abril deste ano. Isso poderá demandar ajustes nos números apresentados pelo Estado.



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